Em Campanha no Sul de Minas, a estiagem causa perdas aos produtores de mexerica ponkan - ALÔ ALÔ CIDADE

Em Campanha no Sul de Minas, a estiagem causa perdas aos produtores de mexerica ponkan

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Desenvolvimento das frutas foi prejudicado e elas estão menores.
Caixa era negociada por R$ 13 na safra passada, agora vale R$ 11.

02/08/2014 15:31

A estiagem causa perdas aos produtores de mexerica ponkan - Foto/reprodução: G1

No sul de Minas Gerais, os produtores de mexerica ponkan reclamam das perdas causadas pela estiagem. Os pomares sofreram bastante e o desenvolvimento das frutas foi prejudicado.
Rafael Arcuri Neto produz ponkan em Campanha, no Sul de Minas. No ano passado, ele colheu cerca de 45 mil caixas de 20 quilos na lavoura de 40 hectares, mas este ano, a produção não deve chegar a 40 mil caixas. “As frutas estão menores, então precisa de mais mexerica para encher uma caixa”, diz.

Rafael Arcuri Neto produz ponkan em Campanha, no Sul de Minas - Foto/reprodução: G1
No pomar é possível perceber a diferença de tamanho entre as frutas. De acordo com o produtor, 80% da lavoura é de ponkans médias e pequenas e a seca prejudicou o desenvolvimento, principalmente nos três primeiros meses do ano, quando a ponkan necessita de bastante água.
Em outra propriedade, a produção anual média é de 100 mil caixas. Nesse ano, a previsão é de colher apenas 80 mil. “Dá prejuízo, deixaremos de faturar os 25% que seriam normal”, diz o agricultor Nilton Borges Dias.

''Dá prejuízo, deixaremos de faturar os 25% que seriam normal”, diz o agricultor Nilton Borges Dias -
Foto/reprodução: G1
Até agora, apenas a metade da lavoura de 52 hectares foi colhida. Além da queda na produção, Nilton acredita que vai gastar mais com a colheita. “O colhedor demora mais tempo para colher uma caixa, então aumenta o custo”, explica.
Como o tamanho da fruta está menor, o preço caiu. A caixa, que na safra passada era negociada por R$ 13, agora vale R$ 11.

 “O colhedor demora mais tempo para colher uma caixa, então aumenta o custo”, explica, Nilton. -
Foto/reprodução: G1

Vídeo e reportagem do GLOBO RURAL (G1)

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