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Justiça acata habeas corpus de avó de menor que atirou em colega

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15/11/2013 19h38 - Atualizado em 16/11/2013 11h09

Justiça acata habeas corpus de avó de menor que atirou em colega

Aposentada deixou o presídio de Ouro Fino nesta sexta-feira (15).
Pedido de liberdade para o pai do adolescente foi negado.

O Tribunal de Justiça acatou na tarde desta sexta-feira (15) o pedido de habeas corpus feito pelo advogado de defesa da avó do adolescente que atirou acidentalmente contra um colega em Ouro Fino (MG). A aposentada de 73 anos estava presa desde o dia 5 de novembro junto com o pai do garoto, por determinação do juiz João Cláudio Teodoro, que alegou que os dois instigaram o menor a usar armas de fogo e a agir com violência.
O juiz já havia negado outro pedido de liberdade para a avó do adolescente nesta quinta-feira (14). O pedido de habeas corpus do pai foi negado e ele continua preso no Presídio de Ouro Fino.
A avó deixou a prisão ainda nesta sexta-feira.

O caso Um adolescente de 17 anos foi atingido por um tiro na boca no final da tarde do dia 5 deste mês, em Ouro Fino. Segundo a polícia, o revólver calibre 32 pertence à avó do jovem que fez o disparo. O rapaz baleado foi socorrido para a Santa Casa de Ouro Fino, mas precisou retirar a bala que ficou alojada próximo à garganta em um hospital em São Paulo.
A polícia ainda encontrou outras armas na casa, como duas garruchas, um rifle, espadas e cinco armas de brinquedo, além de um par de algemas. Após isso, o juiz João Cláudio Teodoro determinou as prisões preventivas da avó e do pai do menino. O juiz também determinou a apreensão do menor, que depois foi liberado. Todos foram levados para o Presídio de Ouro Fino.

Segundo a polícia, o revólver calibre 32 pertence à avó do jovem (Foto: Edson de Oliveira / EPTV)

As prisões do pai e da avó do adolescente geraram polêmica na cidade. Muitos moradores discordam da decisão do juiz João Cláudio Teodoro, que alega que os dois instigaram o menor a usar armas de fogo e a agir com violência. Com isso, um grupo de amigos organizou um movimento contra as prisões do pai e da avó do garoto, de 73 anos, que estaria com a saúde debilitada.
Por meio de uma nota, o juiz explicou que mandou soltar o adolescente porque o Estado não possui vaga em estabelecimento apropriado para custódia de menores. Segundo Teodoro,  a decisão foi tomada em cumprimento ao Estatuto da  Criança e do Adolescente.




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