Serviços inexistentes no município foram citados para serem cobrados.
Projeto do prefeito Ivan Freitas quer cobrar por metrô e aeroporto também.
Tramita na Câmara de Vereadores de Muzambinho (MG) um projeto de lei do prefeito Ivan de Freitas para a readequação do recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) no município. No entanto, a proposta prevê aumento dos impostos de empresas como aeroportos, metrô e portos marítimos, que sequer existem ou prestam serviços na cidade, que tem pouco mais de 20 mil habitantes. De acordo com a Prefeitura de Muzambinho, a lei criada em 1994 estava desatualizada e conforme argumentou o secretário da Fazenda, Paulo Bocoli, o projeto foi embasado na lei federal de 2003, que traz uma lista com os tipos de serviços que geram o imposto arrecadado pelas prefeituras.
Um dos itens da lista de serviços que geram o imposto e que está na lei federal prevê a cobrança do ISSQN para os serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, terminais rodoviários, ferroviários e metroviários, contudo, a cidade não dispõe de aeroporto, tampouco metrô. “Foi um engano. Esse tipo de serviço aparece no projeto de lei, mas como não existe na cidade, não será cobrado”, completou o secretário da Fazenda.
Entretanto, a população está indignada com o caso. “Existe mar em Muzambinho? Existe aeroporto em Muzambinho? Como pode existir uma lei como esta?”, questionou o radialista Pedro Cetti.
G1