Indústria impulsiona aumento de postos de trabalho no Sul de Minas

07/01/2014 13h16- Atualizado em 07/01/2014 21:29

Pouso Alegre lidera geração de empregos, segundo dados do Caged.
Seis maiores cidades da região tiveram variação positiva de 5 mil vagas.

geração de empregos no Sul de Minas cresceu em 2013, segundo dados do Ministério do Trabalho, com uma variação positiva de quase 5 mil postos de trabalho somente nas seis maiores cidades da região. Entre elas, Pouso Alegre (MG) foi a cidade que mais se destacou em geração de empregos e as perspectivas de crescimento continuam grandes para este ano.

 

Com o índice de maior geração de empregos na região, a chegada de grandes empresas em Pouso Alegre impulsionou o número de contratações na cidade. Somente em uma multinacional chinesa que vai fabricar máquinas pesadas na cidade, a expectativa é de que sejam contratadas mais 300 pessoas este ano na área de produção, somando mil funcionários na indústria. A fábrica deve começar a operar no final de janeiro, segundo o gerente industrial da empresa, Ednilson Kimura.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Pouso Alegre fechou 2013 com um saldo positivo de 2.453 postos de trabalho, seguida de Varginha com 1.079 vagas e Poços de Caldas com 502 vagas. Mesmo número teve Itajubá, com 502 vagas e em seguida veio Lavras, com um saldo de 400 vagas. Somente Passos ficou com um saldo negativo de menos 46 postos de trabalho.

Para o economista Pedro Portugal, três setores se destacam no perfil de geração de empregos no Sul de Minas. "A indústria gera muitos empregos na região e outro setor que também tem aumentado o número de vagas é a construção civil. Em ano de Copa do Mundo, haverá um aumento dos empregos temporários, principalmente nas áreas de serviços e comércio", afirma.



Indústria impulsiona geração de empregos no Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)

 

Candidatos qualificados
Apesar das contratações de 2013, muitas empresas encontraram dificuldades pra preencher as vagas por falta de candidatos com a qualificação exigida para o cargo. Para o economista Pedro Portugal, encontrar esses profissionais é um dos desafios para os empregadores nesse início de ano.
"Por uma visão estratégica no mercado de trabalho, é preciso qualificar a mão de obra na região. Não adianta nada a alta demanda de empregos se não há quem possa preencher as vagas", explica.
Segundo o consultor do SEBRAE, Rogério Trigueiro, cursos como atendimento ao cliente e informática podem ajudar os candidatos a se qualificar para o mercado de trabalho. "Além disso, um bom relacionamento na empresa, eficiência e dedicação ajudam a manter o trabalho após o término do contrato temporário", completa.

 

 

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