Onda de furtos a lojas assusta comerciantes em Ouro Fino, MG

02/01/2014 14h53- Atualizado em 02/01/2014 15:49

Um dos estabelecimentos foi alvo de criminosos 20 vezes.
Nem câmeras de segurança e alarmes têm inibido a ação dos ladrões.

Comerciantes de Ouro Fino (MG) estão assustados com a onda de furtos que ocorre na cidade. Nem alarmes e câmeras de segurança têm inibido a ação dos criminosos, que estão limpando os caixas e levando mercadorias dos estabelecimentos.

 

A loja de roupas de Roseli Mariosi já foi alvo de ladrões 20 vezes em cinco anos, entre furtos e tentativas de arrombamento. Na última ocorrência, os criminosos arrombaram a porta dos fundos e levaram mais de 80 peças de roupa, um prejuízo de R$ 80 mil. Até os equipamentos de sistema de segurança foram levados pelos ladrões. A dona reclama que já fez vários boletins de ocorrência e nada foi resolvido.

“Nem uma vez infelizmente eu fui chamado na delegacia para ser ouvido ou me pediram algum esclarecimento ou sugestão de quem poderia ter feito isto", disse a comerciante.
O restaurante de Maria Bárbara foi furtado pela primeira vez. Durante a madrugada, os suspeitos entraram por uma janela, consumiram e levaram bebidas, além de roubarem o dinheiro do caixa.
“Eu cheguei de manhã e vi que a tela estava tirada do vitrô. Ai eu desliguei o alarme e entrei. Quando cheguei na sala tava tudo revirado. Na cozinha, o vitrô foi retirado, colocado em cima da pia, a porta num canto, aí que eu vi o estrago que tinha feito aqui dentro", disse Maria Bárbara.
Apesar do número de furtos, o tenente da Polícia Militar Samuel Morais Silva afirma que a criminalidade caiu no município.

Número de furtos e roubos assusta população em Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)

"Os casos de roubo em Ouro Fino reduziram em torno de 40% neste ano. Em relação aos casos de furtos, houve uma redução, só que em alguns casos, a gente encontra dificuldades por vulnerabilidade do próprio estabelecimento", disse ele.

No caso da loja que foi 20 vezes alvo de criminosos, o tenente informou que vai trocar informações com a Polícia Civil para adotar uma estratégia em relação ao estabelecimento. Segundo a assessoria da Polícia Civil em Belo Horizonte, a orientação é que a população registre todos os casos para que a investigação se torne mais eficiente.



Leia mais em: G1