Faculdades Integradas Paiva de Vilhena passaram por estadualização.
Unidade da UEMG vai oferecer história, pedagogia e processos gerenciais.
O Sul de Minas passou a ter a primeira universidade pública estadual
com ensino superior gratuito nesta semana, a Universidade Estadual de
Minas Gerais em Campanha MG. Antes chamada de Faculdades Integradas Paiva de Vilhena, a
instituição teve o processo de estadualização após passar por crises
administrativas e financeiras e o afastamento dos diretores da
faculdade. Três cursos serão oferecidos pela instituição neste semestre.
Desde a última quarta-feira (5), os 69 alunos dos cursos de história, pedagogia e processos gerenciais estudam na unidade de Campanha da UEMG.
Com o ensino gratuito, Lucas Ferreira Venâncio respira aliviado. O
estudante conta que até o final do semestre passado, as despesas com
mensalidade e transporte somavam mais de R$ 800, e por causa do
orçamento apertado, atrasos nas mensalidades acabavam sendo frequentes.
O processo de estadualização foi feito depois que a Faculdade Paiva de Vilhena passou por uma grave crise administrativa e financeira. Em março do ano passado, dois diretores da instituição foram afastados dos cargos pela justiça, suspeitos de cometer irregularidades na gestão da verba pública.
Na época, o Ministério Público pediu o afastamento do reitor Ivan
Ferrer Maia e do administrador Mário Scagliusi Junior. Segundo o MP, o
rombo nos cofres da instituição foi de quase R$ 2 milhões. A Justiça
nomeou uma interventora para administrar a estadualização da faculdade.
"Já aconteceu a estadualização da área acadêmica, com o ensino gratuito,
e o passo seguinte é a extinção da fundação que administrava a
faculdade", explica Joana Beatriz Barros Pereira.
Todos os 58 professores tiveram que ser demitidos. Para este início de ano letivo, sete já foram recontratados. O professor Francislei Lima da Silva chegou a ficar seis meses sem receber no período de crise da instituição, e agora, acredita que será possível oferecer um ensino de maior qualidade aos estudantes do Sul de Minas. "Agora será possível oferecer um estudo de qualidade gratuito e, vamos assim dizer, no 'quintal de casa'", disse.
A previsão é de que o primeiro vestibular da unidade seja realizado em junho, com 120 vagas oferecidas. Mas, segundo a interventora, esse número poderá ser maior. "Quatro novos cursos foram autorizados pelo Ministério da Educação (MEC) e aguardam autorização do Governo do Estado para começarem a funcionar", afirma Joana.
Quando autorizado, a unidade de Campanha da UEMG passa a oferecer os cursos de letras, geografia, filosofia e sistemas de informação. Ainda segundo a interventora, se os quatro novos cursos forem aprovados pela UEMG, serão abertas 160 vagas na instituição.
Fotos de alunos: reprodução/Eptv
Leia mais em: G1
Desde a última quarta-feira (5), os 69 alunos dos cursos de história, pedagogia e processos gerenciais estudam na unidade de Campanha da UEMG.
Após crise, instituição particular passou por estadualização em Campanha, MG (Foto: Carlos Cazelato / EPTV) |
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Com o ensino gratuito, Lucas Ferreira Venâncio respira aliviado - Foto reprodução/Eptv |
O processo de estadualização foi feito depois que a Faculdade Paiva de Vilhena passou por uma grave crise administrativa e financeira. Em março do ano passado, dois diretores da instituição foram afastados dos cargos pela justiça, suspeitos de cometer irregularidades na gestão da verba pública.
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A Justiça nomeou uma interventora Joana Beatriz Barros Pereira - Foto reprodução/Eptv |
Todos os 58 professores tiveram que ser demitidos. Para este início de ano letivo, sete já foram recontratados. O professor Francislei Lima da Silva chegou a ficar seis meses sem receber no período de crise da instituição, e agora, acredita que será possível oferecer um ensino de maior qualidade aos estudantes do Sul de Minas. "Agora será possível oferecer um estudo de qualidade gratuito e, vamos assim dizer, no 'quintal de casa'", disse.
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O professor Francislei Lima da Silva chegou a ficar seis meses sem receber - Foto reprodução/Eptv |
A previsão é de que o primeiro vestibular da unidade seja realizado em junho, com 120 vagas oferecidas. Mas, segundo a interventora, esse número poderá ser maior. "Quatro novos cursos foram autorizados pelo Ministério da Educação (MEC) e aguardam autorização do Governo do Estado para começarem a funcionar", afirma Joana.
Quando autorizado, a unidade de Campanha da UEMG passa a oferecer os cursos de letras, geografia, filosofia e sistemas de informação. Ainda segundo a interventora, se os quatro novos cursos forem aprovados pela UEMG, serão abertas 160 vagas na instituição.
Fotos de alunos: reprodução/Eptv
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