Moradores de bairros estão sem água há 5 dias em São Gonçalo do Sapucaí - ALÔ ALÔ CIDADE

Moradores de bairros estão sem água há 5 dias em São Gonçalo do Sapucaí

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Concessionária do serviço de abastecimento nega que haja racionamento.
Um dos moradores chega a buscar água em uma cidade vizinha.

20/09/2014 12:11
Alguns bairros de São Gonçalo do Sapucaí MG estão sem água desde domingo (14). A concessionária do serviço de abastecimento, Copasa, nega que haja racionamento, mas, para os moradores, a situação está cada vez mais crítica. A Companhia de Abastecimento de Minas Gerais disse que o problema acontece por causa da queda de vazão, de cerca de 30% e que está perfurando mais poços artesianos para amenizar o problema.

O aposentado Luiz Carlos Silva tem tomado banho em um posto de gasolina. Para manter a higiene da casa, ele busca água em casa de parentes em Careaçu MG e a armazena em tambores. "Na hora que acabar, vamos ver o que faz. E a hora que ninguém quiser dar água?", reflete o aposentado.
Sem fornecimento de água, o pedreiro Sebastião Domingues teve que deixar de trabalhar. "Não tem como porque não tem água na construção", diz.

Alguns moradores conseguem água em uma nascente subterrânea, que não tem qualidade para cozinhar ou beber, de acordo com os moradores. Na Santa Casa da cidade, duas cisternas foram reativas para suprir parte dos 13 mil litros de consumo diário do hospital.

Moradores de São Gonçalo do Sapucaí estão sem água há cinco dias (Foto: Reprodução EPTV)
Moradores de São Gonçalo do Sapucaí estão sem água há cinco dias (Foto: Reprodução EPTV)
A Copasa reconhece que a vazão da fonte usada em São Gonçalo do Sapucaí diminuiu, o que não significa que haja falta de água. "Não há o que dizer sobre racionamento", afirma o gerente regional da concessionária, Marco Aurélio Ribeiro. "Estamos com uma queda de vazão de 30%. A Copasa está com caminhão-pipa nos bairros. Reforçamos o manancial e estamos perfurando 11 poços artesianos", explica o gerente.

Ainda segundo a Copasa, cada poço leva cerca de 5 dias para ser perfurado e a operação precisa ser autorizada por órgãos ambientais. A concessionária acredita que os poços comecem a funcionar em um prazo que varia de 30 a 60 dias.

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