Professores e alunos da rede pública, animem-se e preparem os melhores textos para concorrer a prêmios!
26/02/2016 13:56
Podem participar da produção de textos alunos de escolas públicas de todo o país, do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Para Mercadante, a olimpíada é um incentivo à produção de texto, principalmente para alunos filhos de famílias não letradas e de baixa renda. “Esse é o maior desafio da escola pública: dar o direito de aprendizagem àqueles que não têm o estímulo pedagógico dentro de casa”, ressaltou.
O concurso tem como tema O lugar onde vivo. A intenção é propiciar aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de sua cidadania.
Os professores das redes públicas estaduais e municipais podem inscrever trabalhos em quatro gêneros: poemas para alunos de quinto e sexto anos do ensino fundamental; memórias literárias para sétimo e oitavo anos; crônica para nono do fundamental e primeiro do ensino médio, e artigo de opinião para os estudantes de segundo e terceiro anos do ensino médio.
Em 2014, participaram mais de cinco milhões de alunos de todos os estados, mobilizando 170 mil professores. Além da produção textual, a Olimpíada dedica-se à formação de docentes, por meio de cursos presenciais e a distância, realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.
Base – Durante o lançamento da Olimpíada, o ministro lembrou o importante papel dos educadores com a discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNC). “Quem está envolvido com as olimpíadas tem que discutir o que vai ser currículo. Quais são os textos que a gente tem de desenvolver ao longo do tempo para construir um currículo que tenha a ver com a experiência e a prática na sala de aula.”
Mercadante ressaltou que a base vai contribuir também para a mudança na formação do professor. “A relação universidade e sala de aula é um grande desafio para melhorar a qualidade da formação docente e a olimpíada é um momento de a gente refletir sobre e aprimorar a prática”, afirmou.
A consulta pública no Portal da Base conta, atualmente, com dez milhões de contribuições. “Sessenta por cento das escolas públicas já têm as suas contribuições no documento”, lembrou o ministro.
A Olimpíada da Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro conta, além do Ministério da Educação, com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Canal Futura e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
Aula inaugural – Depois da abertura da Olimpíada, o ministro Aloizio Mercadante esteve no Hospital Israelita Albert Einstein para uma aula inaugural do curso de graduação em Medicina. "Eu não vejo nada melhor se os principais hospitais do Brasil realmente se dispuserem a ajudar a formar bons médicos. Esse é o melhor caminho", disse o ministro, que lembrou da resistência de instituições de ensino para abertura de cursos por parte de hospitais, já que eles não passariam por alguns processos. "A solução para abrir o edital específico foi colocar condições ainda mais severas, com algumas condições, como a obrigatoriedade de investir no SUS, um parceria para investir no SUS e o rigor no campo acadêmico, no corpo docente", explicou. O curso do Albert Einstein conseguiu autorização do MEC em 2015.
Ouça aqui: http://goo.gl/Yv6uIT
Não fiquem de fora!
Inscrevam-se aqui: https://goo.gl/xK5C5E
Informações: Ministério da Educação