Polícia Militar do Meio Ambiente fecha matadouro clandestino em Campanha - ALÔ ALÔ CIDADE

Polícia Militar do Meio Ambiente fecha matadouro clandestino em Campanha

Compartilhar isso

No local onde foi flagrado pelos militares, tinham várias irregularidades. Corte e carnes a céu aberto. Um homem foi preso.

12/05/2016
Polícia Militar do Meio Ambiente fecha matadouro clandestino em Campanha - Fotos/reprodução: Alô Alô Cidade
Na tarde de ontem (12/05), o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), acionou a Polícia Militar do Meio Ambiente de Varginha, denunciando um abate clandestino de animais na área rural da cidade de Campanha, MG.
Os militares deslocaram até o local informado, Sítio Recanto do Sossego, (conhecido como Rodeio do V.), onde depararam com um Búbalo (novilho) abatido e dependurado em uma estrutura de madeira e ganchos de metal. Os militares entraram em contato com a Vigilância Sanitária e o IMA, em conversa, disseram que ao chegar ao local encontraram o animal abatido e o autor, V.R, no ato da descarna, sangria do animal, limpeza da carcaça, que o sangue corria a céu aberto, sem condições de higiene adequadas. Segundo informações do Médico Veterinário da Vigilância Sanitária, Thiago Ferreira Vilela, foi constatado crime de maus tratos, pelo fato de não ser encontrada no local uma Pistola de Insensibilização, que é adequada para a sangria.
Os policiais indagou sobre a autorização ambiental de funcionamento para o abate de animais, o autor disse não possuir qualquer autorização dos órgãos ambientais competentes. Desta forma, os militares registraram uma multa no valo de R$4.153,65, também apreenderam 150 quilos de carnes, proveniente do abate de 01 búfalo, que foi encaminhado para o aterro municipal pelos técnicos do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e da Vigilância Sanitária, para o descarte, e ficando suspensas as atividades de abate no local. 
O autor V.R., foi preso em flagrante delito e encaminhado para a delegacia onde foi ouvido e as demais providência foram tomadas.
De acordo com a polícia, o abate dos animais acontecia em um local impróprio e sem cuidados higiênicos, já que não havia sequer uma câmara frigorífica para armazenar os produtos.