Começou agora o Julgamento de Recursos contra a Cassação do Prefeito de Monsenhor Paulo - ALÔ ALÔ CIDADE

Começou agora o Julgamento de Recursos contra a Cassação do Prefeito de Monsenhor Paulo

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Começou agora  mesmo o Julgamento de Recursos contra a Cassação do Prefeito de Monsenhor Paulo 

Neste momentos eles estão em Belo Horizonte com recursos onde o Juiz da Comarca da Campanha diz que eles são considerados suspeitos dos crimes de compra de votos.



 
21/11/2013 19:16
Neste momentos eles estão em Belo Horizonte com recursos onde o Juiz da Comarca da Campanha diz que eles são considerados suspeitos dos crimes de compra de votos.

O Prefeito Marco Antônio Muniz de Oliveira, o Marcão, e seu vice Hercílio Firmiano Neto, ambos do PT, de Monsenhor Paulo, no Sul de Minas, estão nos cargos até o julgamento do recurso por eles apresentados ao Tribunal Regional Eleitoral. Eles tiveram seus mandatos cassados em primeira instância, além de serem condenados a pagar multa de R$ 50 mil cada um, por crimes cometidos nas eleições de 2012. A sentença ainda os torna inelegíveis por 8 anos. Ambos obtiveram uma liminar de efeito suspensivo, que adia a execução da sentença até a apreciação dos desembargadores do TRE.

O Caso
O Prefeito e vice, após vencerem as eleições por uma apertada margem de 50 votos, foram considerados suspeitos dos crimes de compra de votos, baseados em um esquema ilegal de transporte de eleitores que contou com o aluguel de uma frota de veículos da empresa Unidas, além de vans e kombis. De acordo com o processo, disponibilizado no site do TRE-MG, o esquema ilegal foi comprovado, de acordo com a sentença de 33 páginas proferida pelo Juiz da Comarca de Campanha, Excelentíssimo Juiz Denes Ferreira Mendes, no último dia 15 de agosto. Na sentença, o juiz conclui que a tese apresentada pelos réus, de que quem alugou carros foram apenas simpatizantes do partido, é totalmente mentirosa, principalmente após o depoimento dos motoristas, que alegaram ter alugado carros para fiscalizar as eleições de modo imparcial, mesmo sendo todos ligados diretamente ao partido.

Ainda de acordo com o processo, durante os depoimentos duas testemunhas chegaram a ser presas, tamanhas as contradições apresentadas. Uma delas, R. S., alegou que não utilizou o carro e que teria ficado parado o dia todo; porém, seu carro tinha rodado mais de 1.000 quilômetros conforme o relatório da locadora. G. S. R. também saiu preso após afirmar ter abastecido com R$ 50 um carro que também rodou mais de 1000 quilômetros.

O filho de um dos réus afirmou que mal conhece o seu pai e não trabalhou na campanha eleitoral, no que foi prontamente desmentido pelos próprios companheiros.
 
 
 
Redação: ALÔ ALÔ CIDADE