Minas
Gerais foi o terceiro estado que mais conquistou medalhas na XVI Olimpíada
Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Dos 73.192 estudantes, 788 levaram
a de ouro. Somando ouro, prata e bronze, o estado chegou a 3.340 medalhas nos
quatro níveis da olimpíada. A grande força da edição desse ano veio do ensino
público: 2.137 medalhistas eram de escolas públicas contra 1.203 de
instituições particulares.
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Alunos se preparam para o lançamento - Jornada de Foguetes Evento realizado pela OBA |
Ao
todo, a OBA reuniu um pouco mais de 775 mil alunos distribuídos por quase 9 mil
escolas de todas as regiões do país. A olimpíada contou ainda com o auxílio de
mais de 62 mil professores.
Alunos da última Olimpíada Internacional de Astronomia e os professores Gustavo e Eugênio durante o treinamento em Passa Quatro
Os
estudantes de Minas Gerais também participaram da Mostra Brasileira de Foguetes
(MOBFOG) e obtiveram 17 medalhas de ouro, 41 de prata e 143 de bronze.
Promovida pela OBA, a iniciativa avalia a capacidade dos jovens de construir e
lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de
refrigerante.
Ambos
os eventos foram voltados para estudantes dos ensinos fundamental e médio das
redes pública e privada. Eles acontecem dentro da própria escola e são
divididos em quatro níveis.
Ainda
outros 120 estudantes de diversas regiões do país foram convidados para as
Jornadas Espaciais, eventos organizados pela Agência Espacial Brasileira.
As programações contam com oficinas sobre ciências espaciais, visitação
em instituições de grande relevância no segmento como, por exemplo, o Memorial
Aeroespacial Brasileiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Ainda
mil alunos do Brasil todo foram pré-selecionados para participar da seleção das
duas equipes que vão representar o Brasil nas Olimpíadas Internacional de
Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês) e na Latino-Americana de
Astronomia e Astronáutica (OLAA).
Nesse
ano, o Brasil conquistou duas medalhas de prata e três de bronze na IOAA, que
aconteceu na cidade de Vólos, Grécia. Já na OLAA, na cidade de Cochabamba,
Bolívia, o país surpreendeu e levou três de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Essa foi a primeira vez que uma delegação conquista
três medalhas de ouro numa mesma edição.
Segundo
Dr. João Batista Garcia Canalle, coordenador da OBA, o sucesso para os
resultados expressivos está na continuidade das ações promovidas. Para
estimular o aprendizado, a olimpíada doa, anualmente, livros, galileoscópios,
revistas Ciência Hoje, planisférios, entre outros materiais educacionais. Além
disso, as escolas participantes sempre recebem sugestões de atividades práticas
para serem realizadas em sala de aula como, por exemplo, construção de relógios
de Sol e Estelar, planisfério celeste rotativo, observações astronômicas e
montagem e lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.
Outra
importante ferramenta para a disseminação do conhecimento científico são os
Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa teve início em
2009 e já se encontra em sua 43ª edição. É realizado com parcerias locais e
utiliza recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq). “Eles funcionam hoje como a base de todo o
trabalho”, diz.
Durante
os EREAs, são promovidos minicursos, oficinas e palestras para educadores sobre
o ensino de astronomia. O astrônomo Canalle explica que a proposta central é
discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da disciplina,
além de divulgar a importância dessa ciência em âmbito regional. “Queremos
buscar caminhos, criar rotas de conhecimento com a finalidade de fomentar a
integração entre educadores, pesquisadores e astrônomos”, enfatiza.
Para quem deseja participar de eventos ligados às ciências astronômicas e espaciais, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) abrirá suas inscrições para o próximo ano a partir de janeiro. A prova acontecerá no dia 16 de maio de 2014. Os mais bem classificados poderão representar o país nas olimpíadas internacional e latino-americana, além de participarem das Jornadas Espacial e de Foguetes, além do Space Camp.
Alunos na Jornada de Foguetes - Lançamento de foguetes
Alunos na Jornada de Foguetes - Lançamento de foguetes
Alunos se preparando para a prova de foguetes durante o treinamento em Passa Quatro_MG
Equipe brasileira da OLAA e os professores que acompanharam a delegação
Equipes para olimpíadas de astronomia no exterior estudando durante o Treinamento em Passa Quatro
IOAA - Grupo: esq. Para direita Fábio, Daniel, Luís Fernando, Larissa, Allan
IOAA: Bandeira - Grupo esq.. Para Direita: Daniel, Fábio, Larissa, Luís Fernando e Allan
Jornada de Foguetes - Participantes de Minas Gerais
Jornada Espacial - professor Canalle explicando o fenômeno do equinócio
Informações:
Olimpíada
Brasileira de Astronomia e Astronáutica
Encontros
Regionais de Ensino de Astronomia:
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Tiberius Drumond
Assessor de Imprensa
Contatos: (21) 2284-4949 / 9805-6001
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