Minas Gerais brilha em Ciências Espaciais - ALÔ ALÔ CIDADE

Minas Gerais brilha em Ciências Espaciais

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10/12/2013 18:51
Minas Gerais foi o terceiro estado que mais conquistou medalhas na XVI Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Dos 73.192 estudantes, 788 levaram a de ouro. Somando ouro, prata e bronze, o estado chegou a 3.340 medalhas nos quatro níveis da olimpíada. A grande força da edição desse ano veio do ensino público: 2.137 medalhistas eram de escolas públicas contra 1.203 de instituições particulares.
Alunos se preparam para o lançamento - Jornada de Foguetes Evento realizado pela OBA

Ao todo, a OBA reuniu um pouco mais de 775 mil alunos distribuídos por quase 9 mil escolas de todas as regiões do país. A olimpíada contou ainda com o auxílio de mais de 62 mil professores.

Alunos da última Olimpíada Internacional de Astronomia e os professores Gustavo e Eugênio durante o treinamento em Passa Quatro


Os estudantes de Minas Gerais também participaram da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e obtiveram 17 medalhas de ouro, 41 de prata e 143 de bronze. Promovida pela OBA, a iniciativa avalia a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.
 
Ambos os eventos foram voltados para estudantes dos ensinos fundamental e médio das redes pública e privada. Eles acontecem dentro da própria escola e são divididos em quatro níveis.

Ainda outros 120 estudantes de diversas regiões do país foram convidados para as Jornadas Espaciais, eventos organizados pela Agência Espacial Brasileira.  As programações contam com oficinas sobre ciências espaciais, visitação em instituições de grande relevância no segmento como, por exemplo, o Memorial Aeroespacial Brasileiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Ainda mil alunos do Brasil todo foram pré-selecionados para participar da seleção das duas equipes que vão representar o Brasil nas Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês) e na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).  

Nesse ano, o Brasil conquistou duas medalhas de prata e três de bronze na IOAA, que aconteceu na cidade de Vólos, Grécia. Já na OLAA, na cidade de Cochabamba, Bolívia, o país surpreendeu e levou três de ouro, uma de prata e uma de bronze. Essa foi a primeira vez que uma delegação conquista três medalhas de ouro numa mesma edição.

Segundo Dr. João Batista Garcia Canalle, coordenador da OBA, o sucesso para os resultados expressivos está na continuidade das ações promovidas. Para estimular o aprendizado, a olimpíada doa, anualmente, livros, galileoscópios, revistas Ciência Hoje, planisférios, entre outros materiais educacionais. Além disso, as escolas participantes sempre recebem sugestões de atividades práticas para serem realizadas em sala de aula como, por exemplo, construção de relógios de Sol e Estelar, planisfério celeste rotativo, observações astronômicas e montagem e lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.

 
- O intuito é preparar os alunos para a olimpíada e estimulá-los a aprender mais sobre as ciências espaciais – relata Canalle.

Outra importante ferramenta para a disseminação do conhecimento científico são os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa teve início em 2009 e já se encontra em sua 43ª edição. É realizado com parcerias locais e utiliza recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Eles funcionam hoje como a base de todo o trabalho”, diz.

Durante os EREAs, são promovidos minicursos, oficinas e palestras para educadores sobre o ensino de astronomia. O astrônomo Canalle explica que a proposta central é discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da disciplina, além de divulgar a importância dessa ciência em âmbito regional. “Queremos buscar caminhos, criar rotas de conhecimento com a finalidade de fomentar a integração entre educadores, pesquisadores e astrônomos”, enfatiza.

Para quem deseja participar de eventos ligados às ciências astronômicas e espaciais, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) abrirá suas inscrições para o próximo ano a partir de janeiro. A prova acontecerá no dia 16 de maio de 2014. Os mais bem classificados poderão representar o país nas olimpíadas internacional e latino-americana, além de participarem das Jornadas Espacial e de Foguetes, além do Space Camp.

 

 Alunos na Jornada de Foguetes - Lançamento de foguetes
 
 Alunos na Jornada de Foguetes - Lançamento de foguetes
 

 Alunos se preparando para a prova de foguetes durante o treinamento em Passa Quatro_MG
 
 Equipe brasileira da OLAA e os professores que acompanharam a delegação
 
 Equipes para olimpíadas de astronomia no exterior estudando durante o Treinamento em Passa Quatro
 
 IOAA - Grupo: esq. Para direita Fábio, Daniel, Luís Fernando, Larissa, Allan
 
 IOAA: Bandeira - Grupo esq.. Para Direita: Daniel, Fábio, Larissa, Luís Fernando e Allan
 
 Jornada de Foguetes - Participantes de Minas Gerais
 
 Jornada Espacial - professor Canalle explicando o fenômeno do equinócio
 
João Canalle com professores do ensino médio em oficina didática durante a Jornada Espacial

 

Informações:

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

 
Encontros Regionais de Ensino de Astronomia:

 
 
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