Corpo foi encontrado no quintal de casa em São Gonçalo do Sapucaí.
Laudo da perícia apontou que vítima ainda respirava quando foi enterrada.
19/03/2015 20:45
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Advogado foi morto e enterrado no quintal em São Gonçalo do Sapucaí (Foto: Reprodução EPTV) |
A advogada Maria Augusta Tavares Vilela, de 46 anos, acusada de ter enterrado o marido vivo em São Gonçalo do Sapucaí MG, disse à Polícia Civil acreditar que ele estava morto quando
escondeu o corpo no quintal de casa. O delegado que acompanha o caso,
Diego Bruno Dias do Nascimento, deu detalhes sobre o depoimento dado
nesta quarta-feira (18) na regional da Polícia Civil em Careaçu MG e
vai compor o inquérito que investiga as circunstâncias que envolveram a
morte do advogado Sílvio Tavares dos Santos, de 56 anos.
"Ela disse que ele tinha todos os sinais de que foi a óbito", relatou o delegado. "Corpo rígido, gelado e sem batimento cardíaco, o que é mentira", declarou Nascimento com base no laudo da perícia médica divulgado no dia 12 de março.
De acordo com o laudo, constatou-se a presença de uma grande quantidade de terra na traqueia da vítima, o que indica que ela ainda respirava quando foi enterrada. O corpo do advogado foi encontrado no dia 10 de março, depois que a esposa revelou o crime ao Ministério Público Estadual. Na época, Maria Augusto contou que a filha do casal asfixiou o pai depois que ele teve uma reação agressiva. Acreditando que ele estava morto, as duas teriam então escondido o corpo.
"Ela [Maria Augusta] disse que falou à filha que chamaria a polícia, mas a filha teria tido um surto psicótico, ameaçando se matar", contou o delegado sobre o depoimento. "Ela disse então que a filha sugeriu que o pai fosse enterrado no quintal."
A filha do casal, Abigail Samarah Tavares Vilela, de 26 anos, ainda deve ser ouvida no processo. Ela teria sido internada em um hospital psiquiátrico no interior de São Paulo após o crime. A advogada Maria Augusta deve continuar a responder o processo em liberdade.
O caso
Segundo a Polícia Militar, Sílvio Tavares dos Santos teria sido morto pela esposa há cerca de uma semana, quando o crime foi denunciado ao Ministério Público pela própria suspeita. Maria Augusta admitiu no dia 10 de março que matou e enterrou o marido com a ajuda da filha do casal.
Conforme o relato da suspeita na ocasião, o marido teria agredido as duas quando recebeu os remédios que costumava a tomar. Em defesa, a filha o teria asfixiado com as mãos e, na sequência, as duas mulheres abriram uma cova no quintal e enterraram o corpo. A polícia informou que tanto a vítima quanto as suspeitas faziam uso de remédio controlado devido a problemas psiquiátricos.
Também conforme a polícia, por ter cooperado com as investigações, Maria Augusta não foi presa, mas ela e a filha podem ser processadas por homicídio doloso, o que só deve ser confirmado após a finalização do inquérito feito pela Polícia Civil.
A vítima
Santos era uma figura popular na cidade e conhecido por vestir camisas de diferentes times de futebol, além de ser presidente do comitê local do Partido dos Trabalhadores (PT). A vítima chegou a ser candidata a vereador pelo partido em 2008.
Informações: Polícia Civil
Leia mais no G1
"Ela disse que ele tinha todos os sinais de que foi a óbito", relatou o delegado. "Corpo rígido, gelado e sem batimento cardíaco, o que é mentira", declarou Nascimento com base no laudo da perícia médica divulgado no dia 12 de março.
De acordo com o laudo, constatou-se a presença de uma grande quantidade de terra na traqueia da vítima, o que indica que ela ainda respirava quando foi enterrada. O corpo do advogado foi encontrado no dia 10 de março, depois que a esposa revelou o crime ao Ministério Público Estadual. Na época, Maria Augusto contou que a filha do casal asfixiou o pai depois que ele teve uma reação agressiva. Acreditando que ele estava morto, as duas teriam então escondido o corpo.
"Ela [Maria Augusta] disse que falou à filha que chamaria a polícia, mas a filha teria tido um surto psicótico, ameaçando se matar", contou o delegado sobre o depoimento. "Ela disse então que a filha sugeriu que o pai fosse enterrado no quintal."
A filha do casal, Abigail Samarah Tavares Vilela, de 26 anos, ainda deve ser ouvida no processo. Ela teria sido internada em um hospital psiquiátrico no interior de São Paulo após o crime. A advogada Maria Augusta deve continuar a responder o processo em liberdade.
O caso
Segundo a Polícia Militar, Sílvio Tavares dos Santos teria sido morto pela esposa há cerca de uma semana, quando o crime foi denunciado ao Ministério Público pela própria suspeita. Maria Augusta admitiu no dia 10 de março que matou e enterrou o marido com a ajuda da filha do casal.
Conforme o relato da suspeita na ocasião, o marido teria agredido as duas quando recebeu os remédios que costumava a tomar. Em defesa, a filha o teria asfixiado com as mãos e, na sequência, as duas mulheres abriram uma cova no quintal e enterraram o corpo. A polícia informou que tanto a vítima quanto as suspeitas faziam uso de remédio controlado devido a problemas psiquiátricos.
Também conforme a polícia, por ter cooperado com as investigações, Maria Augusta não foi presa, mas ela e a filha podem ser processadas por homicídio doloso, o que só deve ser confirmado após a finalização do inquérito feito pela Polícia Civil.
A vítima
Santos era uma figura popular na cidade e conhecido por vestir camisas de diferentes times de futebol, além de ser presidente do comitê local do Partido dos Trabalhadores (PT). A vítima chegou a ser candidata a vereador pelo partido em 2008.
Informações: Polícia Civil
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