Onda de assaltos a joalherias deixa prejuízo de R$ 500 mil no Sul de Minas
Nos últimos 15 dias, foram cinco casos registrados na região.
Segundo a polícia, modo de ação dos criminosos é bem parecido.
Uma onda de assaltos a joalherias no Sul de Minas já deixou um prejuízo de pelo menos R$ 500 mil para os proprietários desses comércios na região. Em 15 dias, foram cinco casos registrados. O que chama a atenção da polícia é que o modo de ação dos criminosos é bem parecido. Eles chegam em duplas, sempre de capacetes e fogem em motocicletas para conseguirem um deslocamento rápido pelo trânsito.
Em Poços de Caldas (MG), os criminosos assaltaram uma joalheria dentro do shopping. Dois homens armados e encapuzados renderam um segurança para entrar no comércio. Uma funcionária foi feita refém e na fuga eles atiraram para o alto e fugiram a pé. Já em Guaxupé (MG) o que chamou a atenção foi a tranquilidade dos assaltantes. Dois homens entraram calmamente na joalheria e armados, renderam uma funcionária. Depois eles recolheram alguns produtos e fugiram.
Ação parecida com o que aconteceu em Santa Rita do Sapucaí (MG), quando um homem entrou e sacou a arma rendendo os funcionários enquanto o outro vinha com uma mochila. Durante a ação, eles recolheram os objetos da vitrine e fugiram, deixando um capacete para trás.
Segundo o delegado regional de Pouso Alegre, Flávio Tadeu Destro, que investiga alguns desses crimes, os bandidos têm procurado as joalherias porque encontram muitas facilidades. A polícia investiga se os crimes têm alguma ligação. Para a polícia, é preciso que os comerciantes fiquem mais atentos à segurança.
"Pelo alto valor das mercadorias, os proprietários devem tomar providências para evitar esse tipo de prática. A adoção de medidas de segurança, através do circuito interno de segurança que auxilia e em qualquer conduta suspeita, os empresários devem entrar em contato com as polícias civil e militar para que seja possível uma intervenção rápida", diz o delegado.
Em todos os casos registrados nos últimos dias, as mercadorias ainda não foram recuperadas e os criminosos permanecem soltos.
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