Peladeiros do Canadá salvam ‘donzela’ de estupro em Pouso Alegre - ALÔ ALÔ CIDADE

Peladeiros do Canadá salvam ‘donzela’ de estupro em Pouso Alegre

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Peladeiros do Canadá salvam ‘donzela’ de estupro

28/11/2013 23:14
Ao ver um time inteiro indo em sua direção o estuprador deu um cavalo de pau na moto e dobrou a serra do cajuru...



Eram nove da noite fresca desta quarta, 27. O time de colete preto vencia o de colete laranja por 13 a 8… De repente, quando o delegado Clauber Moura se preparava para balançar mais uma vez as redes do sargento Leomir – ela já havia feito o mais belo gol da noite, por cobertura? – ouvimos gritos desesperados de mulher… Clauber parou! Todos paramos no lance e corremos para o alambrado oeste da quadra, na direção de onde vinham os pedidos de socorro! Os gritos ficaram abafados, como se tivesse uma mão tentando impedí-lo… De repente se tornaram agudos de novo…


- Socorro, aaaaiiiii… socorro, me ajude…!

Seriam adolescentes ‘zuando’? Ou seria uma donzela em perigo na estradinha escura depois do Jardim Canadá? Os gritos se repetiram …

- Me ajuda… Socorro… Aaaaaiiiihhh…

No minuto seguinte doze homens suados, de schort e colete estavam descendo a estradinha vermelha em direção aos gritos que vinham da escuridão.

Aos ouvir os gritos de cá, cessaram os gritos de lá… No instante seguinte o farol de uma moto acendeu em nossa direção! Ao ver aquele bando de homens de punhos cerrados indo ao seu encontro, o motoqueiro deu um cavalo de pau, tomou a direção contraria e sumiu na escuridão da noite. Talvez nunca saibamos quem era ele! Será?

Com mãos tremulas, derramando a água do copo que o único vizinho da quadra e sua esposa lhe ofereceu no portão, atropelando as palavras, a frágil e bonita garotinha de blusinha branca e shortinho jeans vomitou as palavras aos prantos;

- Eu não conheço o cara… Eu estava sentada perto da minha, ele passou e me convidou para dar uma volta de moto! Eu pensei que era no bairro, de repente ele veio para este lado, no escuro… eu nem sei onde estou! Eu gritei para ele voltar, quando ele diminuiu eu saltei da moto e ele me agarrou e começou me arrastar para o mato, me bater… eu comecei gritar…

- Onde voce mora garota? Você viu o rosto dele? É seu namorado? Quantos anos você tem? Você já saiu com ele antes? Se o vir de novo você o reconhece? – bombardeávamos a donzela assustada de perguntas…

- Eu moro perto da Praça de Esportes… Eu pensei que era para dar uma volta lá perto…! Eu nunca o vi antes! Ele não tirou o capacete! Eu tenho 18 anos! … Vim de São Gonçalo… Não conheço nada por aqui… – tentava a garotinha responder à nossa enxurrada de indagações enquanto bebia a água com açúcar derramando na blusinha branca…

Bem, não havia mais nada a fazer. A mulher do vizinho já estava com o celular na orelha chamando a PM. O motoqueiro tarado a esta altura já havia passado pelo Recanto do Teimoso, pelo Alçapão e já devia estar chegando no Cajuru – o bairro. O restante do futebol…? Só se tivesse um terceiro tempo! Pior para o time laranja do Fernandinho, que perdia – de novo – para o meu time de preto. Semana que vem tem revanche!

Só espero que não apareça mais nenhuma donzela de shortinho jeans em perigo, nas garras de um motoqueiro estuprador, para atrapalhar nossa pelada…!!!


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