Barranco ameaça ruir e preocupa moradores em Monsenhor Paulo - ALÔ ALÔ CIDADE

Barranco ameaça ruir e preocupa moradores em Monsenhor Paulo

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09/12/2013 22:25
As frequentes chuvas têm sido motivo de preocupação para alguns moradores da Rua José Américo em Monsenhor Paulo, Sul de Minas. O motivo é um barranco irregular que ameaça desabar sobre cerca de 9 casas, abrangendo mais de vinte moradores. As casas têm seu fundo limítrofe ao barranco que está cedendo com o excesso de chuvas.
 
 
 
Em um documento assinado em fevereiro deste ano, Vítor Donizete Luciano e Caio Eduardo e Gonçalves, que trabalhavam na construtora que fez as casas, se responsabilizam pela construção do muro de arrimo limítrofe às casas, e que a obra não conta com financiamento da Caixa, sendo obra de inteira responsabilidade dos construtores.
 
Moradores disseram que procuraram os responsáveis pela obra para pedir providências, e segundo eles a previsão para início da construção do muro é em janeiro próximo.
 
 
 
Jorge mora em uma das casas e lamenta a situação. “É muito triste. Estou sem dinheiro, doente e passei por duas cirurgias de coração; não consigo dormir de tanta preocupação”, conta o aposentado que teme que o barranco ceda e atinge sua casa. Ele financiou a casa e paga mensalmente uma parcela de pouco mais de R$ 300,00, e mesmo sem condições teve de construir um muro para que a água não invada sua propriedade.
 
 
 
Maria Aparecida Virgílio tem 51 anos e é do lar; ela conta que quando chove a água desce pelo barranco e
invade a área de sua casa, que fica ao fundo do barranco. Os quartos também confrontam com o barranco.
 
“Quando chove o nosso medo do pior é tanto que levamos os colchões para a sala e dormimos por lá”. Maria ainda diz que o constrangimento é enorme: “Gastamos muito pra financiar essa casa; meu marido deu seu FGTS de entrada, e ainda pagamos os documentos; foram mais de R$ 15 mil nisso”, explica. “Não temos pra onde ir caso o barranco caia e invada nossas casas. Vivemos de salário mínimo, e pagar aluguel não vai dar”, reclama a moradora.
 
 
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