'Ossadas são de pessoas envolvidas com tráfico de drogas', diz delegado - ALÔ ALÔ CIDADE

'Ossadas são de pessoas envolvidas com tráfico de drogas', diz delegado

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13/01/2014 14h11- Atualizado em 13/01/2014 14h45

Ossos de casal foram encontrados na zona rural de São Tomé das Letras.
Polícia acredita que o crime tenha sido motivado por acerto de contas. 

As ossadas de um casal encontradas neste domingo (12) em uma estrada que liga São Tomé das Letras (MG) a Três Corações (MG) seriam de pessoas ligadas ao tráfico de drogas na região, segundo apurou o delegado Cristiano Almeida, responsável pelo caso.

“O que investigamos é que o casal buscava drogas em São Tomé das Letras para levar para a região e poderia ter ocorrido um desacerto com traficantes, o que ocasionou este homicídio”, disse.

Os ossos foram encontrados após uma denúncia anônima. Eles estavam enrolados em um cobertor, com as pontas amarradas. A identificação dos sexos foi feita por meio das roupas localizadas junto às ossadas. De acordo com a perícia, os corpos estavam no local há pelo menos seis meses.

De acordo com a Polícia Civil, quem fez a denúncia disse que o casal era de São Paulo (SP) e morava há pouco tempo em Cruzília (MG), no entanto, segundo o delegado, eles não viviam na cidade.

“Como São Tomé das Letras é um destino turístico, sempre tem muitas pessoas de outros estados e acreditamos que este seria o caso deles, o que dificulta a investigação, já que não temos parâmetro para a confirmação dos corpos”, comentou.

O Caso:

Ossada de casal é encontrada na zona rural de São Tomé das Letras


Por outro lado, o delegado Almeida confirmou que a polícia já tem um suspeito do crime. Seria um traficante de uma facção criminosa, que atualmente está preso em Três Corações. Ainda de acordo com o policial, há suspeita de que o casal tivesse um veículo e que ainda não foi encontrado.
Ossadas de homem e mulher foram encontradas em São Tomé das Letras (Foto: Reprodução EPTV)
Ossadas de homem e mulher foram encontradas em São Tomé das Letras (Foto: Reprodução EPTV)
“É precipitado dar qualquer tipo de diagnóstico hoje. É possível que este veículo tenha sido levado para outra cidade. Já a identificação das vítimas só será possível caso parentes se apresentem na delegacia. Aí é colhido material genético e encaminhado para exame de DNA”, completou.


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