Sinalização precária provoca acidentes em trevo que liga BRs - ALÔ ALÔ CIDADE

Sinalização precária provoca acidentes em trevo que liga BRs

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11/01/2014 12h52- Atualizado em 11/01/2014 14h04

Polícia registrou 7 acidentes no trecho que liga Cabo Verde e Muzambinho.
Condutores reclamam da falta de investimento e melhorias no local.

O trevo que liga a BR-146 à BR-491 entre Cabo Verde (MG) e Muzambinho (MG) é motivo de preocupação para os motoristas que trafegam pelo local. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a falta de sinalização causou sete acidentes em 2013 e além da falta de sinalização, os motoristas abusam do excesso de velocidade.
 
Para os motoristas, o maior problema é que o trevo fica ao final de uma reta, na BR-146 e a sinalização não traz alerta sobre os perigos no entroncamento. Os que estão em alta velocidade também podem ser pegos de surpresa e para quem não conhece a rodovia é ainda pior. Muitos acabam freando em cima da hora.

Um exemplo é o que aconteceu com o amigo de Henrique Palma Neto. Há cinco meses ele ajudou a socorrer o homem em um acidente no trecho. “Foi durante a madrugada, ele vinha de Cabo Verde para Muzambinho, mas por sorte ninguém se feriu gravemente. Porém, precisava ter melhoria, mais sinalização, placas refletivas”, disse.

Acidentes são registrados no trevo (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
Acidentes são registrados no trevo (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
 
Contudo, quem não consegue frear vai direto para o canteiro central da rodovia e muitas vezes o carro invade a pista contrária e só para na contramão. O borracheiro Carlos Antônio Souza Lima, já viu muitos acidentes. “Eu trabalho aqui perto e vejo muita coisa acontecer. O pessoal passa correndo muito e acaba tendo que parar em cima. Às vezes não dá”, comentou.

O gerente de um posto de combustíveis, Rovilson Daniel Figueiredo também já viu vários acidentes. “Eu já ajudei, inclusive, a socorrer muitas vítimas no local. Acho que se tivesse uma sinalização melhor poderia ajudar os motoristas e evitar muitos acidentes”, disse.

De acordo com os responsáveis pelo Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Fernando Carneiro e engenheira do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), Lídia Diago Martins, os dois órgãos vão estudar uma forma de melhorar o fluxo de veículos e diminuir o número de acidentes no trevo. Eles informaram ainda que vão analisar uma possível redução da velocidade permitida no local.


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