Polícia pede prisão de casal que vendeu escrituras falsas de terrenos - ALÔ ALÔ CIDADE

Polícia pede prisão de casal que vendeu escrituras falsas de terrenos

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Loteamentos no Jardim América já tinham donos em Carmo de Minas MG.
Pelo menos 10 famílias foram enganadas e prejuízo chega a R$ 100 mil

13/03/2014 01:12
A Polícia Civil de Carmo de Minas pediu a prisão preventiva de um casal suspeito de vender escrituras falsas de terrenos que já pertenciam a outras pessoas no loteamento Jardim América.

Pelo menos 10 famílias teriam caído no golpe que causou um prejuízo de cerca de R$ 100 mil.
O eletricista Regiane Lemos foi uma das vítimas dos golpistas. O negócio foi fechado em novembro do ano passado, quando um homem se apresentou como o corretor de imóveis da imobiliária responsável pelas vendas do loteamento. O suposto vendedor ofereceu o terreno de 200 metros quadrados e que custa R$ 40 pela metade do preço. O eletricista deu o carro da família em troca e quando estava prestes a iniciar as obras, veio a surpresa.

“Constatei que existiam dois lotes no mesmo endereço. Além disso, os dados e dimensões do documento não batiam com os do terreno”, explica Lemos.

Segundo a polícia, o falso corretor é Jaime Magno Conceição da Silva, que morava em uma casa próxima ao loteamento. A companheira dele, Bianca Aparecida de Oliveira Dina, assinou a escritura de compra e venda do lote. O documento teve firma reconhecida em cartório, mas a fraude só foi descoberta pelo eletricista quando ele desconfiou da escritura.

Loteamentos que foram comercializados já tinham donos em Carmo de Minas (Foto: Reprodução EPTV)
Loteamentos que foram comercializados já tinham donos em Carmo de Minas (Foto: Reprodução EPTV)
O sócio da construtora responsável pelo empreendimento, Rogério Mota, informou que todos os 220 lotes foram vendidos até o ano passado, mas muitos proprietários não chegaram a construir, o que facilitou a ação do estelionatário. Ele ainda complementou que Jaime Magno chegou a prestar alguns serviços como corretor autônomo para a imobiliária dele, mas nunca foi funcionário.

De acordo com o delegado Márcio Ciarini, o casal foi intimado para prestar depoimento na delegacia, mas não foram encontrados. Foi pedida então a prisão preventiva do casal.

Segundo o delegado, os suspeitos não têm passagem pela polícia e se o golpe for confirmado, eles vão responder por falsidade ideológica e estelionato.


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