Foram resgatados 33 trabalhadores, todos os homens, na região de Perobas, zona rural do município mineiro de Jacuí
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Fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência flagraram situação análoga a de escravidão em Jacuí-MG - Foto: Ministério do Trabalho |
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Fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência flagraram situação análoga a de escravidão em Jacuí-MG - Foto: Ministério do Trabalho |
Os trabalhadores, oriundos
de outros pontos do território nacional, como Maranhão, Bahia e Norte de Minas
Gerais, os trabalhadores migrantes estavam alojados em casas alugadas pelo
empregador e, em alguns casos, alugadas pelos próprios empregados, na sede do
município de Jacuí-MG. Locais que não apresentavam as mínimas condições de
habitabilidade, conforto, segurança ou higiene: sem fornecimento de camas;
armários; excesso de sujidades; paredes mofadas; instalações elétricas com
risco de choque elétrico. Trabalhadores acometidos por doenças
infectocontagiosas foram mantidos nos alojamentos.
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Fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência flagraram situação análoga a de escravidão em Jacuí-MG - Foto: Ministério do Trabalho |
Havia trabalhadores sem a
formalização dos contratos de trabalho e com ocorrência de atraso de salário. A
remuneração registrada não correspondia àquela efetivamente paga. Como os
trabalhadores estavam com salários atrasados, já estavam começando a sofrer com
falta de alimentos nos alojamentos.
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Os trabalhadores foram
retirados após notificação dos Auditores-Fiscais do Trabalho, e os empregados
foram acomodados em hotéis em São Sebastião do Paraíso/MG. As rescisões dos contratos de trabalho e a
emissão das guias de seguro-desemprego foram concluídas em 21/09/22 após muitas
dificuldades criadas pelo empregador, com justificativas pouco críveis. Essa
demora no pagamento das verbas rescisórias acabou por retardar o retorno dos
trabalhadores aos locais de origem, gerando muita ansiedade e insegurança
naqueles trabalhadores.
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Fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência flagraram situação análoga a de escravidão em Jacuí-MG - Foto: Ministério do Trabalho |
As verbas rescisórias e
pagamentos de salários atrasados totalizaram aproximadamente R$ 385.000,00 (385
mil reais) e os trabalhadores receberão, ainda, 03 (três) parcelas de
seguro-desemprego no valor de um salário mínimo cada uma.
A equipe de fiscalização do
Ministério do Trabalho e Previdência, além dos Auditores-Fiscais do Trabalho,
contou com a participação de Policiais Rodoviários Federais e membro do
Ministério Público do Trabalho.
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Fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência flagraram situação análoga a de escravidão em Jacuí-MG - Foto: Ministério do Trabalho |
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Fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência flagraram situação análoga a de escravidão em Jacuí-MG - Foto: Ministério do Trabalho |
Com informações: Ministério do Trabalho.