Pesquisa realizada em janeiro revela que 305 municípios mineiros estão em risco elevado de transmissão de arboviroses, destacando a importância de ações preventivas
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| Levantamento aponta situação crítica da infestação por Aedes aegypti em Minas Gerais - Foto: Fábio Marchetto |
A
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou os resultados
do primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA) de
2024, indicando uma preocupante situação da infestação pelo mosquito
transmissor da dengue, chikungunya e zika no estado.
Do
total de 808 municípios participantes, 137 foram classificados como
satisfatórios e de baixo risco de transmissão, apresentando um Índice de
Infestação Predial pelo Aedes (IIP) igual ou menor que 0,9. Entretanto, 366
municípios estavam em situação de alerta, e alarmantes 305 municípios estavam
em risco elevado para a transmissão dessas doenças.
O
subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdoscimi, destaca a
importância da participação ativa da população no combate ao Aedes aegypti. Ele
ressalta que a maioria dos focos do mosquito está dentro de residências,
alertando sobre a necessidade de eliminar recipientes com água parada, como
vasos de plantas e pratinhos, além de cuidar de áreas externas propensas à
formação de criadouros.
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A
pesquisa revela que depósitos móveis, lixo, sucata e entulho são os locais mais
frequentemente infestados pelo mosquito. O Índice por Tipo de Recipiente (ITR)
mostra que a identificação e a eliminação desses criadouros são essenciais para
direcionar as ações de combate ao vetor.
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| Levantamento aponta situação crítica da infestação por Aedes aegypti em Minas Gerais - Foto: Fábio Marchetto |
Prosdoscimi
enfatiza que o monitoramento e controle do Aedes aegypti devem ser contínuos,
com ações preventivas intensificadas durante o período sazonal das arboviroses,
quando as condições climáticas favorecem a reprodução do mosquito.
A população e os agentes de combate a endemias são fundamentais nesse processo, sendo essencial a conscientização sobre a importância dos dados do levantamento e a participação em ações preventivas, como mutirões de limpeza e educação em saúde.
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