Operação conjunta entre Polícia Militar e Vigilância Sanitária desarticula esquema ilegal de prescrição e venda de óculos sem autorização municipal e formação adequada
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Dupla é presa por suspeita de se passar por oftalmologistas em Campanha, MG - Foto/reprodução: Alô Alô Cidade |
Duas
pessoas, uma de 23 anos e outra de 35 anos foram presas na manhã deste domingo
(05/05) em Campanha (MG). Uma ação conjunta entre a Polícia Militar e a
Vigilância Sanitária, resultou na prisão de indivíduos envolvidos em uma ótica
clandestina no Bairro Santa Cruz. Os suspeitos foram flagrados realizando atendimentos
oftalmológicos e prescrevendo óculos sem a devida autorização municipal e
formação profissional adequada. A investigação revelou uma série de irregularidades,
incluindo a ausência de registro em órgão competente no estado de Minas Gerais
e de certificação para exercer a atividade de optometria.
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Durante
a operação, foram apreendidos materiais utilizados nos atendimentos, bem como
diversos óculos para venda, alguns dos quais já possuíam prescrição junto.
Suspeitas sobre a autenticidade dos documentos apresentados pelos envolvidos
foram levantadas, especialmente em relação a um certificado do Estado da Bahia,
o qual não foi validado pelo Ministério da Educação (MEC) em consulta online.
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Além
disso, um dos suspeitos portava um carimbo com o nome e “registro de
Optometrista", levantando mais questões sobre a legalidade das atividades
exercidas. O local dos fatos funcionava em uma igreja evangélica, onde um dos
suspeitos solicitou autorização ao pastor para realizar os atendimentos, sem
cobrança de qualquer custo.
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Dupla é presa por suspeita de se passar por oftalmologistas em Campanha, MG - Foto/reprodução: Alô Alô Cidade |
Os
suspeitos, identificados de 23 anos, e de 35 anos, foram presos e conduzidos à
delegacia de polícia civil em Três Corações (MG) para as devidas providências
legais. Um deles o de 35 anos, disse a Polícia que tinha uma ótica em São
Gonçalo do Sapucaí e apresentou um CNPJ com número ativo, porém na cidade de
Açailândia no estado do Maranhão.
O veículo emplacado em Vitória da Conquista (BA) utilizado pelos envolvidos foi removido para um pátio credenciado, devido à falta de um condutor devidamente habilitado para responsabilizar-se pelo mesmo. O caso seguirá sob investigação para esclarecer todas as circunstâncias e desdobramentos dessa operação.