Ministério Público de Minas Gerais denuncia Prefeito afastado e empresários por corrupção em Guapé, MG - ALÔ ALÔ CIDADE

Ministério Público de Minas Gerais denuncia Prefeito afastado e empresários por corrupção em Guapé, MG

Compartilhar isso

Terceira fase da Operação "Trem da Alegria" revela novos desdobramentos em esquema criminoso na Prefeitura de Guapé (MG)


Ministério Público de Minas Gerais denuncia Prefeito afastado e empresários por corrupção em Guapé, MG - Foto: redes sociais

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária Criminal (PCO), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO, núcleo Varginha (MG), e da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público (Sudoeste de Minas Gerais), apresentou nova denúncia contra o Prefeito afastado de Guapé (MG), Nelson Alves Lara, Ex-Diretor do SAAE e dois empresários. Os acusados respondem por corrupção passiva, fraude em licitação e peculato, como parte da terceira fase da operação "Trem da Alegria".

 

Segundo as investigações, o então Prefeito Nelson Alves Lara, em conluio com os empresários, teria fraudado licitações para serviços de máquinas, rolo compactador e caminhões, totalizando desvios de aproximadamente R$ 6 mil. Além disso, ele teria apropriado-se de uma televisão destinada à Secretaria de Saúde, desviando-a para uso particular, além de solicitar propina a um empresário do setor de urbanização, na forma de três lotes avaliados em cerca de R$ 240 mil.

Publicidade



Esta fase da operação é um desdobramento das ações iniciadas em fevereiro de 2024, quando foram cumpridos mandados de busca, prisão preventiva e afastamento de cargos públicos contra seis envolvidos, incluindo o então Prefeito Nelson Alves Lara, Procurador-Geral do Município, Diretor-Geral do SAAE, gestor de obras e empresários. Na segunda fase, revelou-se que o Prefeito afastado utilizou recursos públicos para beneficiar um empreendimento particular, aumentando o valor de uma área rural para mais de R$ 10 milhões.

 

As prisões anteriores foram mantidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), reforçando a gravidade e a continuidade das práticas ilícitas denunciadas. As investigações seguem em curso para identificar novos envolvidos e recuperar os valores desviados dos cofres públicos de Guapé (MG).



CIDADE NEWS