Investigações apontam fraude em licitações e enriquecimento ilícito de gestores públicos e empresário, gerando prejuízo milionário aos cofres do munic
MPMG obtém liminar bloqueando R$ 2,3 milhões em bens de prefeito de Campestre e suspende contratos com empresa de terraplenagem - Foto: redes sociais |
O
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve uma liminar na Justiça que
bloqueia R$ 2.358.885,20 em bens do prefeito de Campestre, Marcos Antônio Messias Franco (União), dois secretários
municipais, um ex-secretário, um diretor de Transportes da prefeitura e um
empresário do ramo de terraplanagem. A decisão também suspende os contratos
firmados entre o município e a empresa Salvioli Terraplenagens Ltda.
Segundo
a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Campestre, entre
julho de 2021 e dezembro de 2023, os envolvidos fraudaram três licitações para
o registro de preços de serviços com máquinas pesadas, resultando em prejuízo
milionário aos cofres públicos. O esquema envolvia o pagamento por serviços não
prestados, com a emissão de notas fiscais falsas e o aval dos gestores
públicos.
A
ação é um desdobramento de investigações da Unidade de Combate ao Crime e à
Corrupção (UCC) do MPMG, que identificou irregularidades como atestados falsos
de serviços, divergências nas horas de máquinas pagas e dias trabalhados, e o
uso indevido de equipamentos públicos.