Taxista desaparecido é encontrado morto na zona rural de Bom Jesus da Penha, MG - ALÔ ALÔ CIDADE

Taxista desaparecido é encontrado morto na zona rural de Bom Jesus da Penha, MG

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Corpo foi localizado após depoimentos de suspeitos presos; crime é investigado como latrocínio

Taxista desaparecido é encontrado morto na zona rural de Bom Jesus da Penha, MG - Foto: CBMMG

O corpo do taxista Hélio Leite Simões, de 46 anos, desaparecido após ser assaltado, foi encontrado na tarde desta segunda-feira (16) no córrego Ribeirão das Palmeiras, na zona rural de Bom Jesus da Penha (MG). Dois suspeitos foram presos pelo crime, que está sendo tratado como latrocínio — roubo seguido de morte.


Segundo a Polícia Civil, o corpo estava parcialmente submerso e preso em galhos. A localização foi descoberta após informações obtidas nos depoimentos dos suspeitos. A vítima foi retirada e encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Guaxupé, onde passará por exames para confirmação da causa e das circunstâncias da morte. O sepultamento está previsto para as 9h30 em uma comunidade rural de São Roque de Minas.


Taxista desaparecido é encontrado morto na zona rural de Bom Jesus da Penha, MG - Foto: PCMG


Dinâmica do crime

De acordo com a investigação, o crime começou na quinta-feira (12), quando dois jovens contrataram o taxista para uma corrida de São Roque de Minas até Bom Jesus da Penha. Na sexta-feira (13), os mesmos suspeitos solicitaram outra corrida. Durante o trajeto de retorno a São Roque de Minas, no trevo da rodovia BR-146, o taxista foi rendido, agredido e levado para uma mata, onde teve pés e mãos amarrados a uma árvore. Em seguida, os assaltantes roubaram seu veículo, celular e realizaram uma transferência bancária de R$ 5 mil via Pix.


Os jovens gastaram parte do dinheiro em Bom Jesus da Penha antes de serem capturados pela polícia em Jaíba, região Norte de Minas. Durante o depoimento, confessaram os detalhes do crime. Os suspeitos foram transferidos para o Presídio de Janaúba.


Investigação e coleta de provas

O chefe do 18º Departamento da Polícia Civil, Marcos Pimenta, informou que a investigação utilizou depoimentos dos suspeitos, análise de dados telemáticos do celular da vítima, rastreamento do veículo por câmeras de segurança e o uso de cães farejadores do Corpo de Bombeiros. “Trabalhamos com todas as frentes de maneira cautelosa para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público como latrocínio”, afirmou Pimenta.


O celular da vítima foi encontrado junto ao carro apreendido com os suspeitos e passará por perícia. O veículo também será analisado para coleta de provas adicionais.



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