Feminicídio em São Gonçalo do Sapucaí: mulher é morta a facadas pelo ex-companheiro - ALÔ ALÔ CIDADE

Feminicídio em São Gonçalo do Sapucaí: mulher é morta a facadas pelo ex-companheiro

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Flávia Souza Silva, de 62 anos, estava desaparecida e foi encontrada em área de mata; suspeito confessou o crime e apresentou sua versão dos fatos

Foto da vítima e um post de redes sociais compartilhado pela família pedindo aos amigos o ajuda sobre o paradeiro da Flávia na manhã desta quarta-feira (30) - Fotos: redes sociais

Um feminicídio chocou a cidade de São Gonçalo do Sapucaí (MG) nesta semana. Flávia Souza Silva, de 62 anos, foi encontrada morta com sinais de facadas em uma área de mata no Bairro de Fátima 2, nesta quarta-feira (30). O crime, ocorrido na noite de terça-feira (29), foi cometido pelo ex-companheiro, de 47 anos, que não aceitava o término do relacionamento.


Flávia estava desaparecida, e a família vinha divulgando pedidos de ajuda nas redes sociais em busca de informações sobre seu paradeiro. Infelizmente, a triste notícia de que o corpo encontrado pertencia a Flávia foi confirmada nesta quarta-feira (30).

Local onde o corpo estava. Polícias Militar e Civil registrando ocorrência e periciando - Foto/reprodução Alô Alô Cidade 
 

A Polícia Militar, após ser informada sobre a localização do corpo, preservou e isolou a área do crime. A Polícia Civil de Pouso Alegre (MG) foi acionada para realizar os trabalhos periciais, confirmando que o corpo apresentava sinais de violência por facadas no pescoço.


O suspeito se apresentou voluntariamente no quartel da Polícia Militar e confessou o crime. Em seu depoimento, ele alegou que Flávia o convidou para conversar. Ambos caminhavam pela rua, e, segundo ele, Flávia insistia para reatar o relacionamento. Chegando a uma chácara no Bairro Fátima 2, ela teria pedido para que entrassem na propriedade rural. O suspeito afirmou que, naquele momento, foi surpreendido por Flávia com uma faca, que teria desferido uma facada em sua barriga. Ele conseguiu tomar a faca dela e a esfaqueou três vezes alegando legítima defesa. O suspeito alegou usar medicamento controlado e disse não se lembrar de mais nada após o ocorrido. Foi ele quem indicou onde o corpo de Flávia estava. O caso segue em investigação.


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