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Empresa de Guaxupé é alvo de contrabando de aparelhos estéticos

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04/11/2013 19h57 - Atualizado em 04/11/2013 22h17

Empresa de Guaxupé é alvo de contrabando de aparelhos estéticos

Esquema foi mostrado pela reportagem do Fantástico neste domingo (3).
Quadrilha clonava números de série de equipamentos legalizados.

Uma empresa de Guaxupé (MG) que revende legalmente máquinas para tratamento de celulite e gordura localizada é uma das vítimas de uma quadrilha denunciada por contrabandear aparelhos clonados. Segundo a reportagem exibida na última edição do Fantástico, as máquinas são vendidas por um preço bem abaixo do mercado e podem oferecer riscos aos clientes.
O médico dermatologista Abdo Salomão é consultor técnico de uma distribuidora de aparelhos importados usados em tratamentos estéticos. Segundo ele, a empresa com sede em Guaxupé foi vítima do mercado clandestino mostrado neste domingo (3). Salomão denunciou o caso para a Anvisa, Polícia Federal e órgãos sanitários locais.
“Essa quadrilha clonou algumas das máquinas e acabou revendendo. Eles copiaram a nota fiscal e o número de série do aparelho original que eles tinham e saíram vendendo descaradamente as outras por até 60% do valor”, revela o médico.
O dermatologista suspeitou que as máquinas eram contrabandeadas há cerca de dois anos, quando descobriu a existência de equipamentos em clínicas com as quais não tinha feito negócio. O aparelho usado no tratamento de celulite flacidez e gordura localizada é fabricado na Coreia do Sul e só pode ser vendido no Brasil pela empresa em Guaxupé.

Quadrilha clona máquinas originais de empresa em Guaxupé (Foto: Erlei Peixoto / EPTV)

Além das máquinas para tratamento de celulite e gordura localizada, os equipamentos a laser para tirar manchas de pele e fazer depilação definitiva também fazem parte do mercado ilegal. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que os equipamentos passem por manutenção periódica e revisão feita pelo representante credenciado no Brasil. Caso a máquina entra ilegalmente no país, não dá para garantir que as peças são originais e nem a eficiência do tratamento.
Nas últimas semanas, a polícia apreendeu máquinas clonadas em São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Veja mais em: G1

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