MP abre inquérito para apurar danos ambientais de lixão em Lambari, MG - ALÔ ALÔ CIDADE

MP abre inquérito para apurar danos ambientais de lixão em Lambari, MG

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08/11/2013 19h55 - Atualizado em 08/11/2013 20h17

MP abre inquérito para apurar danos ambientais de lixão em Lambari, MG

Depósito fica próximo de córrego que abastece bairro na zona rural.
Segundo Polícia do Meio Ambiente, local possui várias irregularidades.

O Ministério Público abriu um inquérito para apurar os possíveis danos ambientais provocados pelo lixão de Lambari (MG). O depósito, que tem restos de animais mortos e lixo hospitalar, fica próximo ao córrego que abastece o bairro Serrote, na zona rural.
O tenente da Polícia do Meio Ambiente Marcus Vinícius Resende de Oliveira mostrou um
boletim de ocorrência que foi registrado em agosto do ano passado. No documento, constam  as irregularidades apontadas durante a fiscalização e que ainda não foram solucionadas.
“O local não está devidamente cercado e não há um portão que limite a entrada de pessoas ou animais. Além disso, o chorume corre a céu aberto e os dejetos não estão sendo compactados adequadamente”, informou o tenente.
O depósito recebe 12 toneladas de lixo todos os dias. Segundo a polícia, o local deveria ter um sistema de drenagem de gases, de água, tratamento de chorume e cobertura de terra. O lixão também oferece perigo para os catadores que trabalham no local, o que não é permitido por lei.
Segundo o ex-prefeito Marcos Antônio de Resende, o lixão foi modificado desde que ele deixou o cargo no fim do ano passado. “Fizemos uma valeta enorme com capacidade de armazenamento de 10 a 20 anos desde que o lixo fosse compactado adequadamente, o que não acontece”, afirmou.

MP abre inquérito para apurar danos ambientais de lixão em Lambari, MG (Foto: Claudemir Camilo / EPTV)
Para o MP, existe a possibilidade de fazer um acordo com a prefeitura para tentar resolver o problema. De acordo com o diretor administrativo da atual gestão, Sérgio Raimundi, a prefeitura vai tentar fazer um consórcio com municípios vizinhos para transformar a área em aterro controlado e que também há a possibilidade do lixão ser terceirizado. Sobre a acusação do ex-prefeito quanto a compactação do lixo, o chefe administrativo disse que não é possível corrigir todos os problemas em 10 meses de nova administração.
O fiscal da prefeitura, João Batista dos Santos, informou que o lixo hospitalar depositado no local sempre foi enterrado.


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