Criança morreu em 2005 após complicações por demora no parto.
Hospital deverá pagar indenização de R$ 55 mil à família.
27/02/2014 12:40
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a Santa Casa de São Lourenço MG a pagar indenização aos pais de um bebê que morreu depois de
complicações no parto. A criança, que teve vários problemas de saúde,
morreu em 2005, antes de completar sete meses.
No dia sete de setembro de 2004, a dona de casa Suely de Carvalho Nicola sentiu contrações e foi ao hospital para dar a luz à Larissa. Com a demora no parto, faltou oxigênio no cérebro da criança, que teve várias complicações e ficou mais de três meses internada. Quando foi liberada pelo hospital, o quadro era complicado e as sequelas afetaram o cérebro e o sistema respiratório.
Depois de várias idas ao hospital, Larissa morreu antes de completar sete meses de vida.
A família procurou a Justiça após o ocorrido. Na vara criminal, o médico Celso Férrer Mota, que acompanhou o pré-natal de Larissa, foi condenado em 2005 a pagar R$ 5 mil. O dinheiro foi revertido para uma entidade beneficente da cidade.
Já o hospital foi julgado em primeira instância no Fórum de São Lourenço, em julho do ano passado. A juíza Cecília Natsuko condenou a Santa Casa a pagar uma indenização de cerca de R$ 55 mil. As duas partes recorreram ao TJ-MG, que também entendeu que o hospital deve indenizar a família.
Na sentença, os desembargadores não tiveram dúvida de que a criança morreu em decorrência da demora do parto e que o hospital tem responsabilidade direta, já que não houve um acompanhamento médico à paciente. A assessoria de imprensa da Santa Casa de São Lourenço informou que o hospital não foi notificado oficialmente e, por isso, nenhum representante está autorizado a falar sobre o caso por enquanto.
A advogada da família, Kátia Fonseca Flori, recorreu da decisão por entender que a indenização aos pais da criança deve ser maior do que a que foi determinada pelo TJ.
Leia mais em: G1
![]() |
Foto ilustrativa |
No dia sete de setembro de 2004, a dona de casa Suely de Carvalho Nicola sentiu contrações e foi ao hospital para dar a luz à Larissa. Com a demora no parto, faltou oxigênio no cérebro da criança, que teve várias complicações e ficou mais de três meses internada. Quando foi liberada pelo hospital, o quadro era complicado e as sequelas afetaram o cérebro e o sistema respiratório.
Depois de várias idas ao hospital, Larissa morreu antes de completar sete meses de vida.
A família procurou a Justiça após o ocorrido. Na vara criminal, o médico Celso Férrer Mota, que acompanhou o pré-natal de Larissa, foi condenado em 2005 a pagar R$ 5 mil. O dinheiro foi revertido para uma entidade beneficente da cidade.
Já o hospital foi julgado em primeira instância no Fórum de São Lourenço, em julho do ano passado. A juíza Cecília Natsuko condenou a Santa Casa a pagar uma indenização de cerca de R$ 55 mil. As duas partes recorreram ao TJ-MG, que também entendeu que o hospital deve indenizar a família.
Na sentença, os desembargadores não tiveram dúvida de que a criança morreu em decorrência da demora do parto e que o hospital tem responsabilidade direta, já que não houve um acompanhamento médico à paciente. A assessoria de imprensa da Santa Casa de São Lourenço informou que o hospital não foi notificado oficialmente e, por isso, nenhum representante está autorizado a falar sobre o caso por enquanto.
A advogada da família, Kátia Fonseca Flori, recorreu da decisão por entender que a indenização aos pais da criança deve ser maior do que a que foi determinada pelo TJ.
Leia mais em: G1