Grupo trocou confecções de roupas em SP por indústria de Pouso Alegre.
Estrangeiros estavam trabalhando sem carteira assinada na capital paulista.
29/04/2014 22:23
A falta de pessoal para preencher vagas geradas por indústrias de Pouso Alegre tem feito com que as empresas apelem para a mão de obra de
estrangeiros. É o caso de um grupo de 10 bolivianos que trocaram as
confecções de roupas de São Paulo por fábricas no Sul de Minas. A oportunidade está sendo vista como uma forma dos estrangeiros saírem da informalidade.
O grupo, formado por bolivianos que chegaram recentemente ao país e também por outros que chegaram há três anos, estava trabalhando sem carteira assinada na capital paulista. Segundo eles, a carga horária nas confecções sempre era maior do que a prevista, de oito horas por dia. Por isso, eles optaram em ir para Pouso Alegre.
"Aqui está melhor porque a gente trabalha as horas certas", disse o auxiliar de produção Selvin Moreno.
O grupo de bolivianos está trabalhando em uma fábrica de garrafas, galões e caixas térmicas que exporta para mais de 40 países. Segundo o gerente de recursos humanos da empresa, o crescimento industrial fez com que os bolivianos se interessassem pelas vagas. Para ele, a contratação de estrangeiros está sendo uma forma de driblar a falta de mão de obra.
"Eles são muito compromissados com as atividades e acima de tudo
respeitam os colegas. Nós estamos com uma rotatividade muito grande em
Pouso Alegre. As empresas estão aí, há vagas em aberto e a gente vê o
pessoal com uma facilidade muito grande de pular de emprego, o que tem
prejudicado as empresas", diz Van Der Laam Oliveira.
Somente nos últimos cinco anos, foram abertas em Pouso Alegre, segundo a prefeitura, 11.350 novas vagas de emprego. Na empresa onde os bolivianos estão trabalhando, ainda há 18 vagas abertas. Segundo o responsável pelo recursos humanos, elas podem ser preenchidas por estrangeiros ou candidatos do Sul de Minas.
Leia mais em: G1
O grupo, formado por bolivianos que chegaram recentemente ao país e também por outros que chegaram há três anos, estava trabalhando sem carteira assinada na capital paulista. Segundo eles, a carga horária nas confecções sempre era maior do que a prevista, de oito horas por dia. Por isso, eles optaram em ir para Pouso Alegre.
"Aqui está melhor porque a gente trabalha as horas certas", disse o auxiliar de produção Selvin Moreno.
O grupo de bolivianos está trabalhando em uma fábrica de garrafas, galões e caixas térmicas que exporta para mais de 40 países. Segundo o gerente de recursos humanos da empresa, o crescimento industrial fez com que os bolivianos se interessassem pelas vagas. Para ele, a contratação de estrangeiros está sendo uma forma de driblar a falta de mão de obra.
Fábrica de Pouso Alegre contrata bolivianos por falta de mão de obra (Foto: Reprodução EPTV) |
Somente nos últimos cinco anos, foram abertas em Pouso Alegre, segundo a prefeitura, 11.350 novas vagas de emprego. Na empresa onde os bolivianos estão trabalhando, ainda há 18 vagas abertas. Segundo o responsável pelo recursos humanos, elas podem ser preenchidas por estrangeiros ou candidatos do Sul de Minas.
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