Matadouro é interditado por falta de higiene em Muzambinho, MG - ALÔ ALÔ CIDADE

Matadouro é interditado por falta de higiene em Muzambinho, MG

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Fiscais pediram adequações que devem ser feitas em dois meses.
Más condições de abate e sujeira foram os motivos para o procedimento.

24/05/2014 13:55
Fiscais do Serviço de Inspeção de Muzambinho determinaram a interdição do matadouro existente na cidade por pelo menos dois meses. Segundo eles, o local não oferece condições de higiene. Estão proibidos o abate, o trânsito e a permanência de animais no local.

De acordo com os fiscais, em março de 2013 foram pedidas adequações no matadouro, que ainda não foram feitas. Logo na entrada do estabelecimento, a primeira coisa que pode ser vista, além do aviso de interdição, é uma ossada animal, que dá indícios dos problemas existentes.

O abatedouro existe na cidade há 25 anos e a administração fica por conta de uma empresa da cidade, mas o abandono é notável. O sangue dos animais abatidos também fica exposto e no local onde os bichos ficavam, a sujeira e o mal cheiro também são grandes.

“A estrutura do abatedouro mostra uma caldeira enferrujada, mas que ainda era usada e provoca risco à segurança dos funcionários. Tudo traz um risco grande e nos preocupamos com isso, por isso foi necessária a interdição”, disse o prefeito de Muzambinho, Ivan Antônio de Freitas.

É possível ver ossadas de animais logo na entrada do local (Foto: Reprodução EPTV / Marcelo Rodrigues)
É possível ver ossadas de animais logo na entrada do local (Foto: Reprodução EPTV / Marcelo Rodrigues)

Segundo os fiscais, além dos problemas de estrutura no local, não há acompanhamento na hora do abate, o que pode oferecer risco à população. “Um dos problemas é também a poluição ambiental, já que os dejetos provenientes daqui são despejados ao ar livre e acabam contaminando um córrego que passa bem ao lado”, completou o prefeito.

Por outro lado, os açougueiros estão preocupados com a situação. “Com o fechamento, os animais terão que ser abatidos em Poços de Calda e isso vai encarecer para nós e consequentemente para o consumidor final”, disse Alfredo Henrique Pereira.

De acordo com o serviço de inspeção municipal, o prazo para o abatedouro se adequar é de dois meses, mas caso isso não aconteça, outra empresa deverá assumir a administração do local. Contudo, o documento prevê que caso eles precisem, o período para atender às exigências pode ser expandido.

Leia mais em: G1

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