No Dia dos Namorados, Geraldo e Maria Rita são símbolo de união.
Morando juntos em Maria da Fé, eles dizem que respeito é segredo.
13/06/2014 10:17
No Dia dos Namorados, o casal Geraldo Ribeiro Neto e Maria Rita Vilas Boas, de Maria da Fé MG, se torna um exemplo de que é possível ser feliz para sempre. Eles
completaram 78 anos de casamento em 2014 e contam que sempre viveram
juntos, se respeitaram e se amaram. Em tempos de relacionamentos que
duram cada vez menos, o casal é um motivo para repensar a história de
que o amor não dura pra sempre.
Seu Geraldo tem 98 anos e dona Maria Rita, 96. Eles se casaram no dia 11 de julho de 1936 em uma cerimônia em Aparecida, no interior de São Paulo. Dona Maria conta que na época nem as dificuldades trazidas pela falta de dinheiro impediram o casamento. "Ele foi de trem e eu fui na frente a cavalo. Naquela época não tinha ônibus, carro, não tinha nada disso. Aí só no dia seguinte ele chegou", lembra.
Desta união, que já chegou às bodas de brilhante, vieram 11 filhos, 34 netos, 34 bisnetos e três tataranetos. Para o casal, o respeito que um tem pelo outro é a base da relação. "Nunca ficamos separados um do outro, a não ser quando ele trabalhava fora. Temos que respeitar o matrimônio, porque Deus é que 'arruma' tudo", afirma Maria Rita.
E se engana quem acha que seu Geraldo e dona Maria Rita nunca brigaram,
afinal, alguns desentendimentos no percurso são inevitáveis. "Às vezes
ela fica nervosinha", brinca seu Geraldo. E dona Maria Rita completa.
"Já ‘xinguei’ às vezes 'né', já chamei de 'bobão' (risos)".
Maria de Lourdes Ribeiro Teles foi a primeira filha do casal e cita três características que fizeram o relacionamento entre os pais durar por quase oito décadas. "Eu acho que é muita compreensão, muito amor e muita fé em Deus."
A neta Claudilene Ribeiro Braga conta que o amor é tanto que seu Geraldo já construiu um túmulo juntos para o casal no Cemitério de Maria da Fé. "Ele era carpinteiro, então ele comprou todo o material, fez o túmulo e o mais interessante: ele fez duas gavetas, uma para a minha avó e uma para ele. Isto significa que até depois da morte eles querem ficar juntos", conta.
Juntos na casa em que moram sozinhos, eles mostram que estão sempre cuidando do outro, com direito a abraço e beijos de eternos namorados. A relação de 78 anos se torna um símbolo de união, carinho e inspiração neste Dia dos Namorados. "A gente tem amor um no outro 'né', tem confiança um no outro", explica Maria Rita tentando passar a ‘fórmula’ do amor eterno.
Veja na íntegra: G1
Seu Geraldo tem 98 anos e dona Maria Rita, 96. Eles se casaram no dia 11 de julho de 1936 em uma cerimônia em Aparecida, no interior de São Paulo. Dona Maria conta que na época nem as dificuldades trazidas pela falta de dinheiro impediram o casamento. "Ele foi de trem e eu fui na frente a cavalo. Naquela época não tinha ônibus, carro, não tinha nada disso. Aí só no dia seguinte ele chegou", lembra.
Desta união, que já chegou às bodas de brilhante, vieram 11 filhos, 34 netos, 34 bisnetos e três tataranetos. Para o casal, o respeito que um tem pelo outro é a base da relação. "Nunca ficamos separados um do outro, a não ser quando ele trabalhava fora. Temos que respeitar o matrimônio, porque Deus é que 'arruma' tudo", afirma Maria Rita.
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| Casal de Maria da Fé, MG, completa 78 anos casados (Foto: Edson de Oliveira / EPTV) |
Maria de Lourdes Ribeiro Teles foi a primeira filha do casal e cita três características que fizeram o relacionamento entre os pais durar por quase oito décadas. "Eu acho que é muita compreensão, muito amor e muita fé em Deus."
A neta Claudilene Ribeiro Braga conta que o amor é tanto que seu Geraldo já construiu um túmulo juntos para o casal no Cemitério de Maria da Fé. "Ele era carpinteiro, então ele comprou todo o material, fez o túmulo e o mais interessante: ele fez duas gavetas, uma para a minha avó e uma para ele. Isto significa que até depois da morte eles querem ficar juntos", conta.
Juntos na casa em que moram sozinhos, eles mostram que estão sempre cuidando do outro, com direito a abraço e beijos de eternos namorados. A relação de 78 anos se torna um símbolo de união, carinho e inspiração neste Dia dos Namorados. "A gente tem amor um no outro 'né', tem confiança um no outro", explica Maria Rita tentando passar a ‘fórmula’ do amor eterno.
Veja na íntegra: G1
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