Café: Instalação da fábrica de cápsulas de café da Nestlé no Brasil causa controvérsias entre os cafeicultores. Para presidente de sindicato rural de Varginha (MG) essa é uma oportunidade para o café brasileiro, e várias regiões poderão ser beneficiadas.
22/08/2014 18:50
![]() |
Nova fábrica da Nestlé no Brasil gera discórdia entre cafeicultores - Foto: Diego Gazola |
A instalação de uma nova fábrica de cafés especiais da Nestlé no Brasil causa controvérsias entre os cafeicultores, eles acreditam que o investimento de 180 milhões é pequeno em relação ao risco da concorrência, já os especialistas acreditam que a marca deve agregar valor ao café brasileiro.
A empresa propõe em seu relatório de intenções gerar 400 empregos diretos e aumentar a porcentagem de cafés brasileiros em seu blend de 65% para 85%, além de trazer três mil pés de variedades de outros países. No entanto, até o início da produção a empresa precisaria importar os cafés internacionais para compor o blend e manter o chamado “padrão sensorial”.
Para o presidente de sindicato rural de Varginha MG essa é uma oportunidade para o café brasileiro, e várias regiões poderão ser beneficiadas. “Nós somos favoráveis a essa fábrica e caso ela não abra no Brasil ela irá para outro lugar na America Central e nós vamos perder mais uma oportunidade, assim como estamos perdendo as fábricas de cafés solúvel no Brasil”, disse.
O principal ganho para o setor produtivo no Brasil, segundo a Nestlé, seria a inclusão na embalagem dos produtos vendidos mundialmente, um selo ou frase indicando que “contém Cafés do Brasil” nas cápsulas e sacas. “Somente o que a Nestlé vai fazer com o marketing ao colocar o selo de café brasileiro já é mais que suficiente”, disse Bottrel, em entrevista ao programa Mercado & Cia, apresentado por João Batista Olivi.
Vídeo:
A empresa propõe em seu relatório de intenções gerar 400 empregos diretos e aumentar a porcentagem de cafés brasileiros em seu blend de 65% para 85%, além de trazer três mil pés de variedades de outros países. No entanto, até o início da produção a empresa precisaria importar os cafés internacionais para compor o blend e manter o chamado “padrão sensorial”.
Para o presidente de sindicato rural de Varginha MG essa é uma oportunidade para o café brasileiro, e várias regiões poderão ser beneficiadas. “Nós somos favoráveis a essa fábrica e caso ela não abra no Brasil ela irá para outro lugar na America Central e nós vamos perder mais uma oportunidade, assim como estamos perdendo as fábricas de cafés solúvel no Brasil”, disse.
O principal ganho para o setor produtivo no Brasil, segundo a Nestlé, seria a inclusão na embalagem dos produtos vendidos mundialmente, um selo ou frase indicando que “contém Cafés do Brasil” nas cápsulas e sacas. “Somente o que a Nestlé vai fazer com o marketing ao colocar o selo de café brasileiro já é mais que suficiente”, disse Bottrel, em entrevista ao programa Mercado & Cia, apresentado por João Batista Olivi.
Vídeo:
Leia mais em: Notícias Agrícolas (João Batista Olivi/Jhonatas Simião)