O Laticínio Verde Campo investe R$ 5 milhões em ampliação da fábrica em Lavras, MG - ALÔ ALÔ CIDADE

O Laticínio Verde Campo investe R$ 5 milhões em ampliação da fábrica em Lavras, MG

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Unidade em Lavras passará a processar 3,6 milhões de litros de leite/mês

01/09/2014 11:06
O Laticínio Verde Campo, com sede em Lavras, no Sul de Minas, está investindo R$ 5 milhões na ampliação da unidade fabril, que passará a processar 3,6 milhões de litros de leite por mês em meados de 2015. O incremento é próximo a 30% frente à capacidade instalada. A demanda crescente por produtos mais saudáveis e a diversificação do mix e do mercado são fatores que estimularam o aporte e que vêm alavancando os negócios da empresa, que espera encerrar 2014 com crescimento acima de 80% no faturamento, estimado em R$ 80 milhões. A nova aposta do Verde Campo é na produção de iogurte grego sem lactose e de baixa caloria, cujo projeto de desenvolvimento demandou investimento de R$ 3,5 milhões.

Unidade do Sul de Minas passará a processar 3,6 milhões de litros de leite/mês - Foto/divulgação
De acordo com o diretor do Verde Campo, Alessandro Rios, a empresa foi criada há 14 anos com o objetivo de produzir alimentos voltados para consumidores que buscam produtos mais saudáveis, de baixa caloria, sem lactose e também à base de soja. A decisão deu certo, uma vez que no país poucas empresas investem fortemente nesse segmento.

"Nossa produção está focada nas linhas light, diet, Lacfree e produtos à base de soja. A decisão deu certo e, hoje, vemos a demanda crescer continuamente. Por isso, estamos sempre investindo em novos produtos, com lançamento de 2 a 4 itens anualmente, na ampliação da produção e da atuação de mercado", disse.

Ainda segundo Rios, a expectativa é encerrar 2014 com crescimento acima de 80% no faturamento. A elevação significativa se deve à demanda maior e a expansão do mercado. Até 2013, os produtos fabricados no Verde Campo eram destinados somente ao mercado da região Sudeste, mas, em 2014, a empresa passou a atender todo o país. Somente nos primeiros sete meses deste ano, o crescimento acumulado foi de 60% no faturamento.

Com a expansão do mercado atendido, também foi necessário investir no aumento da produção. A unidade fabril do laticínio tem capacidade instalada para 2,7 milhões de litros por mês e atualmente trabalha com o processamento de 2 milhões de litros. Com investimento de R$ 5 milhões, o processamento será elevado para 3,6 milhões de litros. O objetivo é ampliar a produção de iogurtes.

"Apostamos em um nicho do mercado que vem sendo cada vez mais valorizado pelos consumidores. Neste ano, já lançamos um requeijão, o iogurte grego e, em novembro, vamos disponibilizar mais um item para os consumidores. Nossas expectativas são muito positivas em relação aos próximos anos. Por isso, estamos investindo na ampliação da fábrica, com foco na produção de iogurtes. A tendência é que as pessoas preocupem cada vez mais com a alimentação, e nossos produtos atendem a essa exigência. Além disso, os preços são acessíveis já que custam algo em torno de 10% a mais que os produtos convencionais", explicou.


Lacfree - A aposta atual da empresa é no iogurte grego, que veio ampliar a linha Lacfree. De acordo com Rios, a ideia de investir no produto veio da demanda do consumidor. Ao todo, foram 18 meses de pesquisas e investimentos de R$ 3,5 milhões. Para produzir o iogurte sem lactose e com baixa caloria, foram necessárias adaptações nos processos produtivos.

"O iogurte grego é muito consumido mundialmente, porém, as versões disponíveis no mercado têm alto teor de açúcar, gorduras e calorias, não atendendo à demanda dos nossos consumidores. Investimos neste produto e acreditamos que dará certo".

Com o novo iogurte, a participação da linha Lacfree na composição do faturamento chegará a 30%, tornando-se a principal da empresa. A linha também conta com o queijo cottage, iogurte natural, iogurtes de frutas, requeijão e queijo minas padrão.

Em relação aos preços do leite, que desde meados do ano passado vêm registrando valorização, Rios acredita que o reajuste era necessário para que os pecuaristas se mantivessem na atividade e retomassem os investimentos.

"O aumento dos custos com a aquisição da matéria-prima foram recompensados, uma vez que os pecuaristas investiram no rebanho, gerando um leite de melhor qualidade, o que proporciona maior rendimento para a indústria. Atualmente trabalhamos com 160 produtores da região", afirmou Rios.

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