Ação teve como alvos policiais, servidores administrativos e despachantes em Belo Horizonte, Região Metropolitana e Guaxupé
Operação da Polícia Civil mira corrupção em atividades no Detran-MG - Foto: PCMG/divulgação |
Uma das maiores ações de combate à corrupção em atividades executadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil sobre irregularidades praticadas no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). A operação Seca Fonte foi realizada nesta sexta-feira (12/11), em Belo Horizonte, Contagem, Vespasiano, Santa Luzia, Igarapé e Guaxupé, no Sul de Minas, com o cumprimento de 58 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão, entre os quais, nove expedidos contra policiais e servidores administrativos da instituição.
Operação da Polícia Civil mira corrupção em atividades no Detran-MG - Foto: PCMG/divulgação |
De acordo com o subcorregedor-geral da PCMG, Flavio Avellar Silva Freitas, a operação foi bastante proveitosa. Conseguimos arrecadar quantias em dinheiro e em cheques, e também vários documentos relacionados às notícias investigadas por meio do inquérito policial. Acreditamos que teremos condições de fornecer ao Ministério Público elementos de informação bastante significativos”, avalia.
Operação da Polícia Civil mira corrupção em atividades no Detran-MG - Foto: PCMG/divulgação |
A chefe de gabinete da PCMG, Águeda Bueno Nascimento Homem, ressalta que a operação contou com o apoio irrestrito da chefia da PCMG e do governador do Estado. “Essa operação demonstra a nossa seriedade no combate à corrupção e no combate ao desvio de conduta na instituição”, destaca.
O diretor-geral do Detran, Eurico da Cunha Neto, também aproveitou para reforçar o apoio do Detran às investigações. “Estamos dando apoio total e irrestrito à Corregedoria para que as investigações ocorram da melhor forma e mais proveitosa possível”, afirma.
Operação da Polícia Civil mira corrupção em atividades no Detran-MG - Foto: PCMG/divulgação |
“As investigações correm em sigilo de Justiça, e continuarão em tramitação na Corregedoria-Geral de Polícia, com acompanhamento do Gaeco e da Promotoria da Vara de Inquéritos Policiais”, finaliza a corregedora da PCMG.