Conflito entre militantes de partidos políticos resulta em intervenção da Polícia Militar, uso de força legal e prisões

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Na noite deste sábado (28/09), por volta das 23h40, a Polícia Militar foi acionada para intervir em uma briga generalizada durante um evento político na praça central de Cordislândia (MG). A confusão envolveu candidatos e eleitores, e a situação rapidamente se agravou.
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Briga generalizada em evento político termina com dois presos e policial ferido em Cordislândia, MG - Foto: redes sociais |
Os
militares tentaram conter as agressões e persuadir os envolvidos a cessarem o
confronto, mas foram alvo de atos agressivos. Garrafas de vidro e outros
objetos foram arremessados contra a equipe policial, e dois indivíduos chegaram
a agredir os militares com socos e chutes.
Diante
da agressão, os policiais reagiram utilizando força legal e proporcional,
incluindo o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo. Um disparo de arma
de fogo foi realizado em defesa dos agentes, que solicitaram reforço. Viaturas
das cidades de São Gonçalo do Sapucaí (MG) e Pouso Alegre (MG) compareceram
para auxiliar no controle da situação.
Dois
suspeitos, de 26 e 54 anos, foram presos em flagrante por lesão corporal e
resistência. Um dos policiais sofreu ferimentos no rosto durante as agressões e
foi encaminhado para atendimento médico.
A
Polícia segue investigando o caso para garantir a segurança em eventos futuros.
NOTA À IMPRENSA
No dia 28 de Setembro de 2024, às 18h00 a Coligação
“UNIDOS POR CORDISLÂNDIA” CNPJ: 56.406.383/0001-57, na pessoa da Candidata à
Prefeita de Cordislândia Marlene e seus correligionários promoveram uma
carreata e passeata, que foi previamente oficiada e autorizada pela Polícia
Militar.
A carreata teve seu percurso informado, sendo que
um deles era a Praça Antônio Penha, local da área central do município onde o
comitê do atual prefeito está instalado, que em tese estaria fechado, pois no
mesmo dia e horário fomos informados de que eles estariam em outra parte da
cidade.
Como eles permaneceram na Praça Antônio Penha, a
carreata teve seu percurso desviado, para que não passássemos defronte o comitê
deles, demonstrando respeito e cordialidade e principalmente, colaborando com o
serviço da Polícia Militar, pois se o percurso fosse mantido, certamente iria
ser entendido como provocação e desrespeito, podendo causar animo exaltado
entre os participantes do movimento político.
Fato é que a carreata da Coligação “UNIDOS POR
CORDISLÂNDIA” foi finalizada no seu comitê, sem nenhuma ocorrência, não havendo
brigas, acidentes, discussão ou qualquer outro tipo de coisa que fuja da
normalidade.
A ocorrência que foi registrada pela Polícia
Militar não tem relação com a carreata promovida pela candidata à Prefeita
Marlene e nem com seus participantes, pois a carreata foi finalizada conforme o
previsto às 22h00 no seu comitê. A Ocorrência foi registrada às 23h40, na Praça
Antônio Penha, local de concentração do atual Prefeito Odair.
A candidata repudia qualquer forma de violência,
reafirma o seu compromisso com a verdade e presta solidariedade às pessoas que
foram feridas, bem como ao Policial Militar que sofreu agressões".
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Nota de Esclarecimento
Odair (PRD)
No dia 28 de setembro de 2024, durante a passeata
autorizada a candidata Marlene, que incluiu a passagem pela praça Antônio
Penha, fomos informados pelos policiais militares que deveríamos recuar
temporariamente para evitar confusão. Atendemos prontamente e aguardamos de
forma pacífica no ponto de concentração, como orientado. Após um tempo, os
mesmos policiais nos autorizaram a retornar ao local.
Ao chegarmos, fomos surpreendidos por membros da
oposição que se dirigiram ao ponto onde estávamos, muitos deles alheios ao
propósito pacífico da manifestação. Todos têm o direito de ir e vir, mas o bom
senso, infelizmente, não prevaleceu naquele momento. As provocações resultaram
em brigas que, até então, não faziam parte do ambiente tranquilo que buscávamos
preservar. Vale ressaltar que havia muitas famílias e crianças presentes.
A polícia militar só chegou após as brigas
terminarem e com o uso exacerbado da força no qual foi totalmente desnecessário
e inapropriado para a situação, tendo em vista o perfil familiar do evento.
Infelizmente, estão tentando distorcer os fatos e criar uma narrativa que não
condiz com o ocorrido. A nossa passeata foi pacífica desde o início, e a
confusão que aconteceu foi fruto de provocações externas, que lamentavelmente
foram manipuladas para servir a interesses políticos.
Reafirmamos nosso compromisso com a paz e o respeito, e repudiamos qualquer tentativa de manipulação dos fatos para prejudicar nossa causa. Não nos deixaremos abalar por essas manobras, pois seguimos acreditando que a verdade prevalecerá".