Ministro Alexandre Silveira afirma que há segurança energética suficiente para o verão de 2024, e que a decisão será reavaliada em 2025
![]() |
Governo descarta retorno do horário de verão em 2024, mas reconsidera para o próximo ano - Foto: Tauan Alencar/MME |
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira,
anunciou nesta quarta-feira, 16 de outubro, que o retorno do horário de verão
está descartado para 2024, mas será reconsiderado no próximo ano. Durante a
coletiva de imprensa, o ministro ressaltou que, embora a decisão seja técnica e
tenha levado em conta os custos e benefícios da medida, além de seus impactos
em outros setores, ainda não há previsão de quando será tomada uma decisão
definitiva sobre o tema para 2025.
Silveira explicou que a desistência de adotar o horário
de verão em 2024 foi motivada pela constatação de que há segurança energética
suficiente para o período, eliminando a necessidade da medida neste ano. “Não
será por falta de produção de energia firme, nem nos horários de ponta, que
brasileiros e brasileiras deixarão de tomar seu banho quentinho”, afirmou o
ministro, referindo-se à confiabilidade do fornecimento de energia.
Publicidade
O ministro também comentou que, caso a decisão de retomar
o horário de verão fosse tomada agora, seria inviável implementá-la a tempo, já
que o processo de planejamento mínimo só permitiria a adoção em meados de
novembro, tornando o custo-benefício da medida muito pequeno para este ano.
Mesmo assim, ele mencionou que o setor aéreo foi notificado para se preparar
caso fosse necessário decretar o retorno.
Ao final, Silveira enfatizou que a decisão de não retomar
o horário de verão em 2024 “não é política, é uma decisão técnica”, apontando
que medidas de planejamento e gestão garantiram a segurança energética até o
final do ano, sem a necessidade de mudanças no horário.