Iniciativa beneficia agricultores familiares no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, com apoio da Emater-MG e Ufla
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| EPAMIG implanta 50 Unidades Demonstrativas de arroz de terras altas em Minas Gerais - Foto: Acervo/Janine Guedes |
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Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) iniciou a implantação
de 50 Unidades Demonstrativas (UDs) de arroz de terras altas em várias regiões
de Minas Gerais, incluindo o Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas, Sul de
Minas e Zona da Mata Mineira. A ação, em parceria com a Emater-MG e a
Universidade Federal de Lavras (Ufla), visa fortalecer a produção de arroz em
Minas, especialmente entre os agricultores familiares.
Em
2023, a EPAMIG, junto à Emater-MG, implantou 38 UDs para testar variedades e
capacitar agricultores na produção de arroz para o Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE). Com o aumento da demanda, 50 produtores foram
selecionados em 2024, ano em que a EPAMIG celebra seu 50º aniversário, conforme
explica Janine Guedes, pesquisadora da EPAMIG responsável pelo projeto.
O
cultivo de arroz de terras altas exige replantio anual, e os agricultores são
treinados para manejar a produção nas próximas safras. O ciclo de crescimento,
de 120 a 130 dias, permite colheitas a partir de fevereiro. “Estamos usando
variedades de arroz Agulhinha, de maior valor comercial e mais adaptadas ao
clima seco, com plantio entre outubro e dezembro para garantir chuvas no
período de florada”, detalha Janine.
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| EPAMIG implanta 50 Unidades Demonstrativas de arroz de terras altas em Minas Gerais - Foto: Acervo/Janine Guedes |
Expansão da Produção em Minas Gerais
Nos
últimos anos, o cultivo de arroz em Minas Gerais vem crescendo. De 3 mil
hectares em 2023, a área plantada alcançou 18 mil hectares em 2024, com
previsão de 45 mil hectares em 2025. A EPAMIG, diante da alta demanda por
sementes, já planeja retomar sua comercialização para atender tanto
agricultores familiares quanto grandes produtores. “O desenvolvimento de novas
regiões produtoras de arroz é crucial, especialmente diante de crises como a
climática recente no Rio Grande do Sul, que impactou o abastecimento nacional”,
ressalta Janine.
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