Força-tarefa integrada por órgãos estaduais e federais interditou três estabelecimentos e 54 bombas por irregularidades tributárias, de qualidade e desrespeito à interdição
![]() |
| Operação de grande escala fiscaliza 60 postos em 17 cidades de Minas e prende um suspeito - Foto: MPMG |
Nos
dias 25 e 27 de novembro, Minas Gerais registrou uma intensa operação de fiscalização
no setor de combustíveis. A ação, realizada por uma força-tarefa integrada,
inspecionou 60 postos em 17 municípios mineiros, incluindo Belo Horizonte,
Contagem, Varginha, Pouso Alegre, Juiz de Fora e Montes Claros.
O
objetivo principal da operação, que integra a Ação Nacional de Combate à
Sonegação Fiscal e a outros Ilícitos Econômicos, foi identificar
irregularidades tributárias, sonegação fiscal e garantir a defesa do
consumidor. O setor de combustíveis é considerado estratégico e historicamente
marcado por fraudes que geram prejuízos bilionários aos cofres públicos.
Durante
a fiscalização, foram realizados 233 testes de qualidade, que resultaram na
lavratura de 85 autos de constatação. Como resultado direto da ação, três
postos foram totalmente interditados por irregularidades graves. Além disso, 54
bombas de abastecimento e dois bicos foram bloqueados. Ao todo, 25 postos
receberam autuações.
A
operação também teve um desfecho criminal: uma pessoa foi presa em flagrante
por descumprir uma ordem de interdição previamente imposta.
![]() |
| Operação de grande escala fiscaliza 60 postos em 17 cidades de Minas e prende um suspeito - Foto: MPMG |
A
força-tarefa contou com a participação de sete órgãos de atuação estadual e
federal, demonstrando a complexidade e a abrangência da ação. Participaram: o
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) — por meio do CAOET e do Procon-MG —,
a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), a Agência Nacional do Petróleo (ANP),
o Instituto de Metrologia e Qualidade de Minas Gerais (IPEM), a Polícia Militar
de Minas Gerais (PMMG) e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública
(SEJUSP).
As
irregularidades detectadas serão objeto de procedimentos administrativos e
judiciais, que podem resultar na aplicação de multas e penalidades previstas na
legislação. O Grupo Nacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária
(GNDOET), coordenador da Ação Nacional, destacou que, além da fiscalização
repressiva, a iniciativa inclui campanhas educativas para conscientizar a
sociedade sobre os impactos da sonegação e incentivar a denúncia.
.png)
.png)



.gif)





