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Pedido de liberdade para avó e pai de menor que atirou em colega é negado

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14/11/2013 20h29 - Atualizado em 14/11/2013 20h29

Pedido de liberdade para avó e pai de menor que atirou em colega é negado

Juiz de Ouro Fino diz que detidos precisam antes repor danos à vítima.
Advogado de defesa informou que vai entrar com um novo pedido em BH.

O Juiz de Ouro Fino (MG), João Cláudio Teodoro, negou o pedido de liberdade para a avó e o pai do adolescente que atirou acidentalmente contra um colega. O juiz comunicou ao advogado de defesa Otávio Miranda que o pedido de liberdade só pode ser analisado depois que os dois detidos fizerem um acordo para repor os danos civis da vítima.
O advogado da aposentada  alega que ela não teve participação no disparo acidental e disse que vai  entrar com um novo pedido de liberdade no Tribunal de Justiça, em Belo Horizonte (MG). A avó e o pai do menor continuam presos no Presídio de Ouro Fino. O adolescente chegou a ser apreendido, mas foi liberado.
 
O caso Um adolescente de 17 anos foi atingido por um tiro na boca no final da tarde do dia 5 deste mês, em Ouro Fino. Segundo a polícia, o revólver calibre 32 pertence à avó do jovem que fez o disparo. O rapaz baleado foi socorrido para a Santa Casa de Ouro Fino, mas precisou retirar a bala que ficou alojada próximo à garganta em um hospital em São Paulo.
A polícia ainda encontrou outras armas na casa, como duas garruchas, um rifle, espadas e cinco armas de brinquedo, além de um par de algemas. Após isso, o juiz João Cláudio Teodoro determinou as prisões preventivas da avó e do pai do menino. O juiz também determinou a apreensão do menor, que depois foi liberado. Todos foram levados para o Presídio de Ouro Fino.
 
As prisões do pai e da avó do adolescente geraram polêmica na cidade. Muitos moradores discordam da decisão do juiz João Cláudio Teodoro, que alega que os dois instigaram o menor a usar armas de fogo e a agir com violência. Com isso, um grupo de amigos organizou um movimento contra as prisões do pai e da avó do garoto, de 73 anos, que estaria com a saúde debilitada. Os manifestantes recebem consultoria do advogado Otávio Miranda, que pediu a revogação da prisão.
Por meio de uma nota, o juiz explicou que mandou soltar o adolescente porque o Estado não possui vaga em estabelecimento apropriado para custódia de menores. Segundo Teodoro,  a decisão foi tomada em cumprimento ao Estatuto da  Criança e do Adolescente.
As prisões do pai e da avó do adolescente são por tempo indeterminado. 
 
 
Segundo a polícia, o revólver calibre 32 pertence à avó do jovem (Foto: Edson de Oliveira / EPTV)



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