Produto do Sul de Minas venceu o 3º Concurso de
Qualidade Cafés do Brasil, informa o Diário do Comércio
22/01/2014 21:43
Os investimentos feitos na produção de cafés especiais na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Carmo de Minas, na região da Mantiqueira, no Sul de Minas, tem proporcionado resultados positivos para a cafeicultora Cinthia Dias Villela. A produtora foi a campeã do 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil - Cup of Excellence Late Harvest -, que elegeu o melhor café natural.
 Os cafés especiais estão cada vez mais valorizados nos mercados interno e externo/Alisson J. Silva |
O concurso é organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês). Os grãos vencedores serão ofertadas no leilão internacional da BSCA, via internet, no dia 6 de março. A expectativa é alcançar valores recordes.
Segundo a BSCA, o café vencedor atingiu nota 92,22 pontos, em uma escala que vai de 0 a 100. A segunda e a terceira posições ficaram, respectivamente, com os cafés de Antonio Fortes Bustamante, da Fazenda Paraíso, localizada na cidade de Conceição das Pedras, no Sul de Minas, com a nota 90,25, e Márcio de Souza Franqueira, proprietário do Sítio da Serra, em Carmo de Minas, com 90,19 pontos, segundo a avaliação do júri internacional do concurso. Os três primeiros colocados, por terem recebido notas superiores a 90 pontos, foram considerados "cafés presidenciais".
No total, 23 lotes tiveram notas superiores a 85 pontos e tornando-se vencedores do concurso. Todas as amostras vencedoras ganharam o direito de serem ofertadas no leilão internacional de 6 de março. A expectativa é que compradores de várias partes do mundo participem do leilão.
Incentivo - Para a vencedora do concurso, Cinthia Dias Villela, a premiação é mais um incentivo para que os investimentos na produção de cafés especiais sejam mantidos. "A conquista do prêmio veio em reconhecimento do nosso esforço em produzir grãos especiais. Este tipo de premiação é muito importante, uma vez que coloca nosso café em evidência e abre novas oportunidade de mercado, tanto nacional como internacional. Pretendemos ao longo dos próximos anos continuar investindo na ampliação da produção de grãos especiais", comemora.
A produção de café na Fazenda Nossa Senhora Aparecida já está na quarta geração da família. A unidade é administrada em conjunto por Cinthia, pelo pai, Edno Junqueira Villela, pelo irmão, Roney Dias Villela, e pela mãe, Regina Lúcia Dias Villela, que herdou a fazenda do pai e, em conjunto com a família, ampliou os negócios. Por ano são produzidos, em média, cerca de 2,5 mil sacas de 60 quilos do café. Deste total, entre 15% e 20% são considerados grãos especiais.
De acordo com Roney Dias Villela, para 2014, a expectativa de produção é de 2,5 mil sacas. "Nosso objetivo é a produção de um volume menor de café, mas com alta qualidade. Com isso, pretendemos agregar valor ao nosso grão e conseguir fazer com que a produção seja lucrativa. Por cultivarmos o café em região montanhosa, os custos com a mão de obra são muito elevados, o que compromete grande parte da lucratividade em períodos como o atual, de queda de preços", observa.
"Ao todo serão leiloadas 15 sacas produzidas na nossa fazenda. Devido a alta qualidade do nosso grão, esperamos que os preços sejam bem lucrativos, como os observados em leilões anteriores. O preço diferenciado será importante para minimizarmos parte dos prejuízos causados ao longo de 2013 pela crise da cafeicultura. Acreditamos que 2014 ainda será uma ano difícil para o setor, porém melhor que 2013", avalia Roney Villela.
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Segundo a BSCA, o café vencedor atingiu nota 92,22 pontos, em uma escala que vai de 0 a 100. A segunda e a terceira posições ficaram, respectivamente, com os cafés de Antonio Fortes Bustamante, da Fazenda Paraíso, localizada na cidade de Conceição das Pedras, no Sul de Minas, com a nota 90,25, e Márcio de Souza Franqueira, proprietário do Sítio da Serra, em Carmo de Minas, com 90,19 pontos, segundo a avaliação do júri internacional do concurso. Os três primeiros colocados, por terem recebido notas superiores a 90 pontos, foram considerados "cafés presidenciais".
No total, 23 lotes tiveram notas superiores a 85 pontos e tornando-se vencedores do concurso. Todas as amostras vencedoras ganharam o direito de serem ofertadas no leilão internacional de 6 de março. A expectativa é que compradores de várias partes do mundo participem do leilão.
A produção de café na Fazenda Nossa Senhora Aparecida já está na quarta geração da família. A unidade é administrada em conjunto por Cinthia, pelo pai, Edno Junqueira Villela, pelo irmão, Roney Dias Villela, e pela mãe, Regina Lúcia Dias Villela, que herdou a fazenda do pai e, em conjunto com a família, ampliou os negócios. Por ano são produzidos, em média, cerca de 2,5 mil sacas de 60 quilos do café. Deste total, entre 15% e 20% são considerados grãos especiais.
De acordo com Roney Dias Villela, para 2014, a expectativa de produção é de 2,5 mil sacas. "Nosso objetivo é a produção de um volume menor de café, mas com alta qualidade. Com isso, pretendemos agregar valor ao nosso grão e conseguir fazer com que a produção seja lucrativa. Por cultivarmos o café em região montanhosa, os custos com a mão de obra são muito elevados, o que compromete grande parte da lucratividade em períodos como o atual, de queda de preços", observa.
"Ao todo serão leiloadas 15 sacas produzidas na nossa fazenda. Devido a alta qualidade do nosso grão, esperamos que os preços sejam bem lucrativos, como os observados em leilões anteriores. O preço diferenciado será importante para minimizarmos parte dos prejuízos causados ao longo de 2013 pela crise da cafeicultura. Acreditamos que 2014 ainda será uma ano difícil para o setor, porém melhor que 2013", avalia Roney Villela.
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