Relatório aponta que cerca de 7 mil megawatts deixam de ser gerados
18/02/2014 23:17
Com a atual situação da matriz energética brasileira, de déficit em
várias regiões, a tendência é que aumente a ocorrência das chamadas
possibilidades de perdas severas de cargas, ou seja, os populares
apagões. Neste ano, a projeção é que as luzes se apaguem cerca de quatro
dias e até 2018 essa média anual deverá chegar aos 15. Enquanto isso,
cerca de 7 mil megawatts em geração de pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs) estão com os projetos travados aguardando a aprovação da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) há alguns anos, o equivalente a
meia Itaipu parada.
Os dados compõem o relatório técnico elaborado pela Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (ABRAPCH), estudo que ensaiou 10 mil cenários de eventos de perda de carga no sistema. Conforme o documento, que será encaminhado à Presidência da República nesta semana, logo em 2015 seriam cinco apagões e em 2016, dez.
Mesmo com o grande potencial hídrico existente, a região Sudeste possui o maior déficit na geração de energia do país. A diferença entre a quantidade de recurso gerado e consumido é de 2.100 MW médios, com previsão de chegar aos 6.700 MW até 2018.
"Isso não seria tão grave se no nosso sistema não houvesse essa lógica de transferir energia de um lugar para outro. Porque entra também a questão das linhas de transmissão com suas falhas, o que aumenta a possibilidade de acontecerem perdas de cargas", afirma o presidente da ABRAPCH, Ivan Augusto de Abreu Pugnaloni.
Os dados compõem o relatório técnico elaborado pela Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (ABRAPCH), estudo que ensaiou 10 mil cenários de eventos de perda de carga no sistema. Conforme o documento, que será encaminhado à Presidência da República nesta semana, logo em 2015 seriam cinco apagões e em 2016, dez.
Mesmo com o grande potencial hídrico existente, a região Sudeste possui o maior déficit na geração de energia do país. A diferença entre a quantidade de recurso gerado e consumido é de 2.100 MW médios, com previsão de chegar aos 6.700 MW até 2018.
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Somente para Minas Gerais são 118 projetos de PCHs em análise, que correspondem a 1.591 MW e a 22,7% do montante de todo o país/Divulgação |
"Isso não seria tão grave se no nosso sistema não houvesse essa lógica de transferir energia de um lugar para outro. Porque entra também a questão das linhas de transmissão com suas falhas, o que aumenta a possibilidade de acontecerem perdas de cargas", afirma o presidente da ABRAPCH, Ivan Augusto de Abreu Pugnaloni.
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