Alta oferta de emprego gerou rápido crescimento populacional na cidade.
Prefeitura alega que déficit habitacional foi reduzido de 2010 para cá.
24/06/2014 08:11
O rápido crescimento populacional tem causado problemas de habitação em Pouso Alegre.
De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, a cidade enfrenta atualmente uma carência de cerca de sete mil moradias. Muita gente que se mudou para o município devido à oferta crescente de emprego reclama das dificuldades para alugar um imóvel. Segundo o IBGE, Pouso Alegre tinha mais de 140 mil habitantes no ano passado, 10 mil a mais do que foi registrado em 2010.
A cabeleireira Priscila Calixto deixou Itajubá para morar em Pouso Alegre desde o final do ano passado e afirma que tem dificuldade para conseguir um imóvel para morar por conta da falta de opções, burocracia e principalmente o preço do aluguel. “ Aqui um kitnet pequeno custa R$ 800. Um amigo me ofereceu um lugar para morar provisoriamente até encontrar um local, mas não estou conseguindo porque pedem muitos dados”, desabafa.
Outro problema do déficit habitacional é a formação de favelas, como por exemplo a localizada às margens do Rio Mandu. A falta de moradia também foi a justificativa de algumas famílias para invadir dois terrenos, um particular e outro da prefeitura, no bairro Cidade Jardim. Desde o final de maio, centenas de famílias montaram barracas nos lotes e esperam que a prefeitura doe a área para a construção de casas. As invasões nos locais continuam e não há previsão para que as famílias saiam dos terrenos.
De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura, Márcio Faria, de 2010 para os dias atuais, o déficit habitacional reduziu de 16 mil imóveis para os atuais sete mil. Ainda segundo Faria, além do incentivo ao financiamento imobiliário, o aumento de vagas de emprego e melhoria da renda da população são apontados como fatores que contribuem com o controle da falta de moradia.
Leia mais em: G1
De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, a cidade enfrenta atualmente uma carência de cerca de sete mil moradias. Muita gente que se mudou para o município devido à oferta crescente de emprego reclama das dificuldades para alugar um imóvel. Segundo o IBGE, Pouso Alegre tinha mais de 140 mil habitantes no ano passado, 10 mil a mais do que foi registrado em 2010.
A cabeleireira Priscila Calixto deixou Itajubá para morar em Pouso Alegre desde o final do ano passado e afirma que tem dificuldade para conseguir um imóvel para morar por conta da falta de opções, burocracia e principalmente o preço do aluguel. “ Aqui um kitnet pequeno custa R$ 800. Um amigo me ofereceu um lugar para morar provisoriamente até encontrar um local, mas não estou conseguindo porque pedem muitos dados”, desabafa.
Outro problema do déficit habitacional é a formação de favelas, como por exemplo a localizada às margens do Rio Mandu. A falta de moradia também foi a justificativa de algumas famílias para invadir dois terrenos, um particular e outro da prefeitura, no bairro Cidade Jardim. Desde o final de maio, centenas de famílias montaram barracas nos lotes e esperam que a prefeitura doe a área para a construção de casas. As invasões nos locais continuam e não há previsão para que as famílias saiam dos terrenos.
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| Déficit habitacional chega a 7 mil moradias em Pouso Alegre, MG (Foto: Reprodução EPTV) |
De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura, Márcio Faria, de 2010 para os dias atuais, o déficit habitacional reduziu de 16 mil imóveis para os atuais sete mil. Ainda segundo Faria, além do incentivo ao financiamento imobiliário, o aumento de vagas de emprego e melhoria da renda da população são apontados como fatores que contribuem com o controle da falta de moradia.
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