Queda de energia mata 100 mil codornas em granja de Perdões - ALÔ ALÔ CIDADE

Queda de energia mata 100 mil codornas em granja de Perdões

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Aves foram asfixiadas por causa da interrupção de climatização no galpão.
Cemig foi procurada para falar sobre o caso, mas não foi localizada.

14/02/2014 13:13
Pelo menos 100 mil aves morreram após a queda de energia elétrica nesta quinta-feira (13) no galpão de uma granja em Perdões. Segundo a Polícia Militar, o relato do proprietário da Granja Loureiro, Sérgio Godim, informou que existe um gerador no local, mas a força gerada não foi suficiente para manter o galpão climatizado para as codornas. O pico de energia começou por volta de 1h30 e durou até as 6h.

De acordo com ele, a energia teria sido interrompida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por mais de 5 horas. Para Godim, se fosse uma falta de energia comum e programada, como a que houve na última segunda-feira (10) das 9h às 15h, o gerador teria sido ativado autimaticamente. Ainda segundo ele, não houve nenhum tipo de curto-circuito ou qualquer outro tipo de problema interno que pudesse ter provocado a queda da energia.

Codornas morreram asfixiadas em granja (Foto: Granja Loureiro)
Codornas morreram asfixiadas em granja (Foto: Granja Loureiro)
O veterinário da granja esteve no local e constatou que as aves adultas morreram por asfixia. Dentro do galpão, o sistema climatizado mantém a temperatura em 22 graus para dar conforto às codornas. Depois de muito tempo sem o sistema, os animais não conseguem sobreviver. Com o incidente, as aves mortas serão utilizadas para fazer composto orgânico usado em lavouras de café e milho.

O valor do prejuízo ainda não foi contabilizado pela empresa, mas a informação do responsável é de que as aves mortas estavam em produção. O dono da granja informou também que vai entrar com uma ação civil contra a Cemig para o ressarcimento de danos. A Cemig foi procurada e informou que não houve interrupção de energia registrada na cidade nesta semana, nem na área urbana e nem na área rural, tampouco no horário relatado pelo proprietário.


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